Pecuarista é
conhecido na região pela fama de comprar a justiça.
Nesta terça-feira, 13, o TRE do Pará realizará a terceira
fase do julgamento de um recurso eleitoral pedindo a cassação do fazendeiro
Davi Resende e de sua vice, Neusa Pinheiro. Caros leitores, a história está se
arrastando tanto por um motivo óbvio: advogados e juristas (que também são
advogados) extorquiram uma fortuna do fazendeiro e agora estão com a obrigação
de mantê-lo no cargo. Estima-se, por alto, que Davi Resende já gastou mais de 2
milhões para se manter no cargo de prefeito de Ulianópolis.
Peço licença aqui aos leitores para contar, com detalhes, os
bastidores deste recurso, que já veio contaminado desde a 84ª zona eleitoral,
quando a juíza Apoema Santos, foi de encontro ao parecer do promotor Januário
Constâncio, que recomendou a cassação do fazendeiro e de sua vice por
financiamento ilegal de campanha (contratos com a prefeitura), doação de lotes
em troca de votos e uso de funcionários, palco e um carro pipa pagos pela
prefeitura de Ulianópolis.
À época, a risível
sentença da juíza, foi pela improcedência do Recurso, sob a alegação que
existiria “litispendência”, na Ação. Detalhe: no dia em que a sentença foi
anunciada a juíza estava em Brasília, sendo que há fortes indícios de que o
autor da sentença, na verdade, foi o marido da magistrada. (certamente coptado
pela turma de Davi Resende).
O rolo todo começou ai. Chegando no TRE em Belém, o processo
foi distribuído para a relatoria do jurista Mancipor Lopes, tendo como revisor
o jurista João Batista dos Anjos, o “Índio”, ambos do 5º Constitucional da OAB
e intimamente ligados ao deputado Beto Faro. (Que já recebeu uma fortuna de
Davi Resende com a promessa de mantê-lo no cargo).
Nesta mesma época, Mancipor e João Batista foram alvo de
várias denuncias de venda de sentença, sendo que Mancipor resolveu tirar
férias, assumindo seu lugar o jurista Agnaldo Corrêa.
No parecer do procurador eleitoral Bruno Valente, o mesmo
acompanhou o que já havia dito o promotor da 84ª Zona, ou seja, recomendou a
cassação imediata do fazendeiro e de sua vice pelo mesmo ter sido beneficiado
com dinheiro público, mais de 200 mil reais, no ano eleitoral.
No entanto, para surpresa de muita gente, o jurista Agnaldo
Corrêa, que até então vinha mantendo uma postura de moralização do TRE,
resolveu votar pela IMPROCEDÊNCIA DO RECURSO, sendo acompanhado, é claro, pelo
jurista João Batista, ocasião em que o juiz federal Rui Dias pediu vistas do
processo.
Para livrar o fazendeiro, Agnaldo Corrêa usou o argumento de
que Davi Resende já estava condenado pelo crime de abuso (pena personalíssima),
e que não poderia ser penalizado duas vezes.
Na sessão de quinta-feira, 01, o juiz federal Rui Dias, que
ao que tudo indica não conhece a fama e má reputação de Davi Resende, invocou a
tese de que o candidato que propôs a Ação não teria legitimidade para propor o
recurso. O voto agradou de cara Agnaldo e João Batista, que agora se julgam
chancelados pelo voto de um juiz federal.
Desde que iniciou o julgamento, no dia 30 de julho, o placar
já está 3 a 0 para o fazendeiro. A bola
agora está com a juíza Ezilda Pastana Mutran, que pediu vistas do processo e
marcou a data do julgamento para a próxima terça-feira, 13.
No entanto, antes do
desenlace final da história, passo a narrar agora alguns detalhes dos
bastidores nos últimos dias de Pompéia. A partir de agora, entra em cena o
advogado André Bassalo, (que já foi juiz do TRE).
Recentemente, tomei conhecimento que os juristas Mancipor
Lopes e Agnaldo Corrêa estariam se queixando a interlocutores de serem alvo de
acusações injuriosas e injustas. Pois Bem. Na verdade, todos os envolvidos nas
denúncias tem uma coisa em comum: São amigos íntimos e já trabalharam com o
advogado André Bassalo.
Quando André passou a ser patrono das ações da coligação O
Povo Quer Mudança, o mesmo garantiu que tinha influência sobre Mancipor Lopes,
seu amigo de longa data. Depois que Agnaldo Corrêa assumiu a relatoria do
Recurso, André Bassalo, que a esta altura já havia recebido dinheiro do
fazendeiro, passando para o outro lado, resolveu abandonar o processo alegando
que a outra parte havia ingressado no TRE com uma ação de suspeição pelo fato
do mesmo já ter trabalhado com Agnaldo Corrêa. Tudo conversa fiada. A tal ação
nunca existiu.
Bassalo também afirmou que procurou o presidente do TRE,
Leonardo Noronha, para relatar que foi ameaçado de morte por Lindomar Resende,
filho de Davi Resende. (Lindomar é aquele que leva dinheiro para as sessões do
TRE). Outra mentira deslavada. Antes de abandonar processo, (com o bolso
cheio), André Bassalo disse, sem pedir segredo, que o advogado Mauro Santos deu
uma motocicleta HARLEY-DAVIDSON para
o jurista Agnaldo Corrêa, para o mesmo preparar o relatório favorável a Davi
Resende.
Ainda de acordo com Bassalo, Mauro também deu um
presentinho, uma máquina fotográfica para Mancipor Lopes (em frente ao prédio
do TRE). Em todos os processos envolvendo o fazendeiro, os juristas fizeram de
tudo para livrar a cara do mesmo. Senão vejamos: no processo do registro
Mancipor e João Batista votaram favoráveis ao registro do fazendeiro. Naquela
ocasião, apenas os juízes Raimundo Holanda e Antonio Campelo divergiram do voto
da relatora. Nos processos da sentença de pronúncia e dos lotes, (agindo no meu
ver corretamente), mantiveram o posicionamento.
Já no processo dos contratos, ficou claro e cristalino que
só votaram favoráveis a condenação de Davi Resende porque não havia
possibilidade de cassação. Não esqueçamos que a época, Mancipor tentou adiar a
votação, pedindo vistas do processo, e na hora do voto, mesmo acompanhando a
maioria, tentou reduzir a condenação de Davi Resende. Neste mesmo julgamento,
João Batista tentou extinguir o processo pela ausência da vice. Ou seja, eles
podem até alegar inocência ou dar uma de vítima, mais esta postura sustenta o
que vem sendo dito pelo advogado André Bassalo, que se refere aos juristas como
“os meninos do Beto”.
Agora perguntar não ofende: Se eles são realmente inocentes como dizem, porque será que os juristas
da OAB insistem na defesa do fazendeiro Davi Resende? Porque será que o
deputado federal fala em alto e bom som que tem dois votos no TRE? Se não fosse Davi Resende um dos fazendeiros
mais ricos do Pará os juristas o tratariam de modo diferenciado?
E eu entro aqui pra resumir tudo isso em poucas palavras:
ResponderExcluir"isso nao vai da em NADA"
e sr Evandro você tem uma bola de cristal que li dar todas as linhas da pilantragem que esta rolando nesses processos porque tudo que você fala nessa matéria e realmente oque esta acontecendo nos tribunais e aqui em Ulianópolis eu estou aqui de dentro da prefeitura vendo as coisas acontecer e não posso falar augo porque si não eu vou para o buraco também como já forro vários a roubalheira aqui dentro da PUM sr evando ta um absurdo ta desviando dinheiro da saúde para comprar esses advogados jurista que você fala bando de vagabundos a merenda nas escolas ta um caos no hospital não tem remédio não tem medico os nossos salários ta uma vergonha e cade os vereadores que não toma uma providencia? a maioria são do grupo do pilantra vejamos quanto que e uma motoca dessa? em no minimo uns 80.000.00 reais eita coisa boa nê.
ResponderExcluirEngraçado colocar toda essa situação aqui, que é muito seria, mas nada de denuncias ou processos ou processados. Será que isso e verdade? Denuncias tão graves dessa porque são postadas aqui e não levadas a corregedores do TRE para a OAB para apuração.
ResponderExcluirE a manifestação que tanto falaram que ia ocorrer nos tribunais durante o julgamento. Amanha veremos se esse blog cumpre com o que fala ou se estão desesperados e contado mentira igual Davi Resende. Vamos ver se não é o sujo falando do mal lavado.
Para esse bando de ratos só chumbinho pra dar jeito, TRE do Pará ta desmoralizado! Uma vergonha!
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