Profissionais que atuam no
ramo cultural em Parauapebas e Tucumã estão participando de oficinas em gestão e
empreendedorismo na área, por meio do Programa Cultural de Tucumã e
Parauapebas. A iniciativa da Fundação Vale, patrocinada pela Vale, é
resultado de parceria com o Ministério da Cultura, por meio da Lei Rouanet e
prefeituras. “Nosso objetivo é lançar as bases para que os empreendedores
culturais, produtores, gestores culturais e artistas alavanquem de forma
sólida, autossustentável e autônoma os seus ofícios, e com isso incentivar o
desenvolvimento da cultura local”, afirma o gerente de cultura da Fundação
Vale, Eduardo Maciel.
Um dos focos do programa é
estimular os participantes a identificar as potencialidades dos territórios
onde atuam, formar redes culturais, formatar e gerenciar projetos. Nas oficinas
os participantes estão conhecendo as novas modalidades de financiamentos
culturais e as ferramentas que devem usar para captar recursos e viabilizar
seus projetos. Além disso, estão aprendendo como executar os aspectos fiscais,
tributários e prestação de contas.
Enquanto esta turma se
prepara para estruturar e movimentar o cenário cultural local, um outro grupo
exercita seus talentos em oficinas paralelas. Crianças e adolescentes de 9 a 15
anos estão estudando iniciação teatral e técnicas circenses. Nas aulas de
teatro eles aprendem técnicas de voz, corpo, encenação e dramaturgia. Já nas de
circo os exercícios utilizam todos os espaços da sala e vão desde as acrobacias
de solo às acrobacias aéreas, tudo orientado pelos profissionais do Circo
Crescer e Viver, do Rio de Janeiro. Uma vez por semana as turmas se encontram e
desenvolvem atividades comuns às duas disciplinas.
Tanto em Parauapebas quanto
em Tucumã os resultados de todo esse processo de formação serão apresentados
para a comunidade numa mostra de encerramento. O evento deve revelar talentos e
dar início a uma nova etapa na cena cultural da região. “A expectativa é a de
gerar um efeito multiplicador, para que os municípios tenham ainda mais
profissionais atuando na produção de cinema, teatro, circo, cultura digital,
dança e educação patrimonial”, avalia Eduardo Maciel.
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