Município foi escolhido para ser
a sede da Feicorte por ser considerada um exemplo de pecuária
sustentável na Amazônia.
Na próxima quarta-feira, dia 14, será
lançada em Paragominas, nordeste do estado, uma das etapas do circuito nacional
NFT da Feira Internacional da Cadeia Produtiva da Carne (Feicorte), que pela
primeira vez será realizada no Pará. A promoção é do Governo do Estado,
por meio da Secretaria de Estado de Agricultura (Sagri), em parceria com a
empresa Agro Centro - Feiras & Exposições e o Sindicato dos Produtores
Rurais de Paragominas. O evento ocorre dentro da 47ª Agropec - Feira
Agropecuária de Paragominas, que começa neste sábado, 10, e prossegue até o dia
18 de agosto.
A
Feicorte é uma feira de negócios que divulga as novas tecnologias do setor
pecuário brasileiro, por meio das empresas de destaque no segmento da cadeia de
proteína animal. O evento este ano tem cinco etapas regionais com a realização
da feira nos estados do Pará, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia e
Tocantins.
No Pará,
a Feicorte será realizada de 7 a 8 de novembro, em Paragominas, e terá o
titular da Sagri, Hildegardo Nunes, como integrante parte do comitê
organizador. “O evento será uma ótima oportunidade para o estado mostrar o seu
grande potencial pecuário, que conta hoje com um rebanho de 20 milhões de
cabeças, o quinto maior do país, distribuído em uma área de 25 milhões de
hectares”, afirma o secretário.
Paragominas
foi escolhida para ser a sede da quinta etapa regional do Feicorte NFT por ser
considerada um exemplo de pecuária sustentável na Amazônia, por conta do
projeto Pecuária Verde. O município também inspirou o Programa Municípios
Verdes, do Governo do Estado, que desenvolve ações de fortalecimento da
economia sustentável e combate ao desmatamento.
O
objetivo maior do circuito é difundir conteúdo de referência e levar aos
pecuaristas as tecnologias disponíveis para a garantia do negócio deles. Assim,
além de uma feira de negócios, com expositores, o evento contempla ainda dois
dias de workshops com palestras e debates, com foco regionalizado. Dessa forma,
o conteúdo elaborado para cada estado é diferente, e discutido anteriormente com
as associações locais, baseado nas expectativas relativas à sua produção.
Para
Hildegardo Nunes, a pecuária paraense precisava dessa vitrine, uma vez que a
Amazônia tem um potencial pecuário imenso. "Só no Pará são 20 milhões de
animais. Está na hora de mostrarmos o nosso potencial, que já é bastante
conhecido por empresas nacionais, mas que ainda precisamos apresentar aos
produtores”, considerou o secretário.
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