MP considerou que existem fortes indícios de que as perícias médicas foram expedidas sem a devida análise pericial.
O Ministério Público do
Estado (MPE), por meio do promotor de justiça de Uruará, Arlindo Jorge Cabral
Junior, instaurou nesta segunda-feira (19) inquérito civil para apurar
possíveis irregularidades na ausência, há mais de nove meses, da delegada civil
local, Suelen de Cássia Dantas da Costa. O MP considerou ainda que existem
fortes indícios de que as perícias médicas foram expedidas sem a devida análise
do Setor de Perícias da Secretaria Executiva de Administração. Além da
delegada, foram indiciados os médicos Sérgio Haroldo Cavalcante Barra, Dilza
Nazaré Colares De Souza, Dinalva Ferreira da Costa do Carmo, Magali Conceição
Seabra Dias, Gerson Valente de Vasconcelos e Sally Christiane Oliveira de
Macêdo.
De acordo com o promotor, compete ao Ministério Público garantir a continuidade dos serviços públicos essenciais, além de exercer o controle externo da atividade policial. No dia sete deste mês, Arlindo Cruz ajuizou ação cautelar inominada, com pedido cautelar, contra o Delegado Geral da Polícia Civil, Nilton Jorge Barreto Ataíde e o delegado de polícia do interior Silvio Cezar Maués Batista. O documento relata que a justificativa dada é que Suelen estaria em depressão.
O MP solicitou o
fornecimento imediato da ficha funcional de Suelen da Costa. Caso a justiça
acate o pedido do Ministério Público, o prazo dado para fornecer estas
informações será de 10 dias, com multa diária de mil reais em caso de
descumprimento. Na avaliação do promotor, “o presente caso pode ensejar
inclusive crime de improbidade administrativa dos referidos delegados, bem como
crime funcional”, adianta Cabral.
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