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segunda-feira, 10 de outubro de 2016

PREFEITO DE MARABÁ DIVULGA NOTA RECHAÇANDO ENTREVISTA DE PROMOTORAS

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O Governo Municipal, na pessoa do Prefeito João Salame Neto, vem a público esclarecer sobre várias declarações do Ministério Público Estadual (MPE), representado pelas promotoras Mayanna Souza Silva Queiroz, Alexssandra Muniz Mardegan, Josélia Leontina de Barros Lopes, Lílian Viana Freire e Aline Tavares Moreira, durante coletiva na manhã desta sexta-feira (7).
 
Do ponto de vista de caos e de desgoverno, como afirmaram as promotoras, em caos está o Rio de Janeiro, o segundo estado mais rico do país, e milhares de cidades brasileiras, que não estão dando conta de pagar salários, estão fechando hospitais, postos de saúde e escolas, diante da crise que se abate por todo o país e que é de conhecimento do Ministério Público. São 20 estados e o Distrito Federal que estão quase pedindo falência.
 
Já aqui, com toda dificuldade, mesmo com profunda crise financeira, os salários vêm sendo pagos. No último mês o maior período de atraso no pagamento dos concursados foi de 16 dias. Ou seja, não há meses de atraso e sim dias.
Os dois hospitais públicos municipais estão funcionando e atendendo não só a população de Marabá, mas pessoas de 21 municípios da região, diariamente, transformados assim, o HMM num pronto-socorro regional; e o HMI em maternidade regional.
 
Evidentemente, em razão da queda brutal de arrecadação, que só em 2015 caiu R$ 35 milhões em relação a 2014, os serviços públicos ficam precarizados. A prefeitura é forçada a diminuir o número de caminhões coletando lixo nas ruas, e a diminuir o ritmo das obras.
Todo empresário, todo governo, quando a receita não é suficiente, atrasa o pagamento da previdência para parcelar depois. Em Marabá o prefeito usou desse recurso para manter a Folha de Pagamento em dia e foi afastado. Foi o único prefeito do país afastado por esse motivo.
 
Esse afastamento agravou a crise, pois, quando ocorreu, em 5 de maio passado, os concursados estavam todos pagos e faltavam apenas R$ 9 milhões para concluir a Folha de Pagamento de abril. Quando o gestor retornou, em 8 de agosto, a folha era de R$ 32.800.000,00, ninguém havia sido pago e só havia R$ 2.600.000,00 nas contas do município. Ou seja, um déficit de R$ 30 milhões, mais R$ 3,5 milhões que foram subtraídos dos salários dos professores do mês de junho, resultando num déficit de R$ 33,5 milhões, um valor maior que uma Folha de Pagamento, hoje em torno de R$ 26 milhões, o que desequilibrou as finanças e vem causando transtornos até o momento.
 
Por esse motivo, a prefeitura se viu forçada a paralisar várias obras para priorizar o pagamento dos servidores e o abastecimento dos hospitais.
Quando João Salame reassumiu o governo, os médicos do HMM estavam com três meses de salários atrasados, de lá para cá o prefeito já pagou mais de R$ 1,5 milhão para a Humanitar.
Quanto às obras paralisadas, a da UPA está em ritmo acelerado em fase final, os Caps serão entregues nos próximos dias, a da UBS Laranjeiras prossegue em ritmo acelerado e o Crismu será retomado e concluído. O afastamento do prefeito também atrapalhou a conclusão dessas obras.
 
É de conhecimento público ainda que várias obras estavam em andamento na cidade, mas, quando Salame foi afastado, o prefeito interino paralisou todas ao tomar posse.
Ao retornar, Salame recebeu o HMM de volta sem medicamentos, sem água mineral e sem os insumos mais básicos ao atendimento da população. Já nesses dois meses, vários caminhões de medicamentos foram adquiridos pela administração municipal, a fim de atender aos deficientes físicos e para os dois hospitais. E alimentação, que também estava zerada, teve os ingredientes adquiridos de imediato.
 
Vale lembrar que na Saúde e na Educação e nos demais setores da Administração Municipal foram várias as conquistas, todas já amplamente divulgadas nas mídias sociais da PMM e nos meios de Comunicação locais, totalizando mais de 400 obras em favor da população, as quais não podem ser relegadas simplesmente ao esquecimento e que vêm sim beneficiando grande parcela da população antes desassistida pelo Poder Público. Tudo sem um único centavo do Governo do Estado, o qual também deveria ser questionado pelo MP devido ao abandono que vem impondo ao povo marabaense.
 
Ascom PMM

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