De acordo com os autos do pedido de desaforamento, a transferência de comarca para o júri decorreu de requerimento do Ministério Público, sob o argumento de possível parcialidade dos jurados para o julgamento do réu. Conforme alegou o órgão ministerial, das 25 pessoas listadas na Comarca para atuarem em sessões de Tribunal do Júri, cerca de 13 tem amizade pessoal com o réu. Alegou ainda que uma das possíveis juradas já teria, inclusive, antecipado seu voto favorável ao acusado, caso fosse sorteada para atuar no julgamento.
No dia do crime, Jailson teria se dirigido para a casa de sua ex-companheira portando uma faca tipo peixeira, e desferido vários golpes em Rina. A vítima foi socorrida por vizinhos e sobreviveu. O acusado foi preso em flagrante pela Policia Militar sendo encaminhado a DEPOL de Itaituba. Na audiência de instrução foram ouvidas as testemunhas arroladas, bem como procedido o interrogatório do réu, que, na oportunidade, confessou a autoria do fato, mas disse não lembrar do ocorrido, afirmando que não tinha a intenção de matá-la.
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