Um relatório divulgado nesta quarta-feira (5) pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) apontou a interdição de 14 áreas onde funcionavam garimpos clandestinos, sendo 13 delas em Tucumã e uma em Ourilândia do Norte, no sudeste do Pará.
De acordo com a Semas, os responsáveis pelos empreendimentos faziam a lavra do ouro sem a devida licença do órgão ambiental ou ainda em desacordo com a lei na região Araguaia. Técnicos do órgão, com apoio do Batalhão de Polícia Ambiental (BPA) e da Divisão Especializada em Meio Ambiente (Dema), deslocaram-se para os municípios para dar início à fiscalização, que se encerrou no dia 23 de setembro.
“Em muitas áreas exploradas e em exploração existem cavas entre 15 e 40 metros de profundidade e o diâmetro da área explorada entre 50 e 200 m”, afirmou José Augusto Mota, coordenador da equipe formada por engenheiros sanitaristas e agrônomos, que explicou ainda que as cavas ocupavam espaços variados no interior de fazendas.
De acordo Mota, grande parte do comércio local existe para atender necessidades da atividade garimpeira, tornando-se a principal fonte de renda desses municípios. Além das interdições, foram emitidas 17 notificações para comparecimento na Delegacia de Ourilândia do Norte, com autos de infração lavrados.
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