
David Schurmann se disse fascinado pela história da missionária. “Acho incrível pela persistência dela. Por que continuar defendendo aquelas pessoas mesmo quando você sabe que será morta?”, questiona. Para o filme, o diretor está à procura de um roteirista americano e dois brasileiros para a desenvolver a história que deve ter aspectos de ficção misturados com os fatos reais.
“Dot” irá acompanhar uma jornalista estrangeiro em viagem para o Brasil para entrevistar Dorothy Stang. Para o repórter, a missionária é um exemplo de vida. Porém, quando a americana morre, o correspondente internacional começa uma fuga pela Amazônia para não ser morto também e relembra os perigos corridos por Stang. “Ela sempre soube que poderia morrer a qualquer momento. Acho que é um tipo de tensão necessária para ser trazida para o filme”, disse.
Já “Blood Rose” será uma trama mais internacional. A história é ambientada na Rússia durante a Segunda Guerra Mundial no período da invasão alemã ao país. O primeiro rascunho do roteiro já está finalizado.
Por fim, David Schurmann falou sobre os desafios de fazer cinema no Brasil. “O grande desafio é que de dos dois lados: ou está realizando as comédias populares ou os belos e densos filmes de arte que acabam restritos a um nicho do público. Há um grande deserto entre esses dois tipos de produções, os quais, muitas vezes, o público pouco explora”, afirmou. (Cineset)
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