Durante a
solenidade de abertura do 31º Encontro de Prefeitos da Associação
Mato-grossense dos Municípios, os chefes do executivo municipal que integram o
território legal da Amazônia assinaram o termo de adesão com o Governo do
Estado, representado pelo vice-governador Francisco Daltro. Entre os objetivos
do Programa estão o fortalecimento das economias locais e dos governos públicos
municipais, a promoção da segurança jurídica e a diminuição do desmatamento.
O termo
também inclui a parceria com o Instituto Brasileiro de Administração Municipal
(Ibam), que auxiliará as prefeituras com cursos, capacitações e consultorias. Assinaram
o documento: o prefeito de Itaúba, Raimundo Zanon; a prefeita de Nova Nazaré,
Railda Alves; prefeito de Porto dos Gaúchos, Moacir Piovesan; e o prefeito de
Lucas do Rio Verde, Otaviano Pivetta.
O Comitê
gestor do Programa é composto por representantes da AMM, Secretaria de Estado
de Planejamento e Coordenação Geral (Seplan-MT), Secretaria de Estado de
Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar (Sedraf-MT), Secretaria de Estado
de Meio Ambiente (Sema-MT), Ibam, Empresa Mato-Grossense de Pesquisa,
Assistência e Extensão Rural (Empaer), Embrapa, Assembleia Legislativa de Mato
Grosso (ALMT), Famato, Rotary, Federação dos Trabalhadores na Agricultura do
Estado de Mato Grosso (Fetagri), Instituto Centro de Vida (ICV), Fundo Vale,
Instituto Socioambiental (ISA), Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia
(Ipam) e The Nature Conservancy (TNC).
De acordo
com a coordenadora do ICV, Irene Duarte, o Programa nasce de uma iniciativa
popular, pensando no “reagendamento” das políticas ambientais. Para Irene o
Programa será um instrumento de fortalecimento dos entes federados. “É no
município que os problemas sociais e econômicos se manifestam. É lá também onde
a legislação ambiental atua.” Ela citou como exemplos os municípios de Lucas do
Rio Verde e Alta Floresta, que já desenvolvem ações locais voltadas para a
preservação do meio ambiente e conseguiram sair da lista do Ministério do Meio
Ambiente dos que mais desmatam.
O secretário
adjunto de Desenvolvimento Regional, Renaldo Loffi, lembrou que o Programa
Municípios Sustentáveis irá trabalhar dando apoio à região, com base nas áreas
que compõe o tripé do desenvolvimento sustentável: Social, Ambiental e
Econômico. “O foco inicial é o atendimento aos pequenos produtores dos oito
Consórcios Intermunicipais de Desenvolvimento Econômico e Social, da Amazônia
legal, garantindo renda e o fortalecimento das cadeias produtivas”, explicou
Renaldo.
Cada
consórcio participante indicou dois participantes, um efetivo e um suplente,
para o comitê gestor do Programa. Após o fim dos trâmites legais, o grupo
também dará apoio às demais demandas dos municípios.A primeira ação do Programa
foi a contratação de um profissional para elaboração de projetos, que serão
instrumentos para a liberação de recursos via Fundo Amazônia do Banco Nacional
de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A intenção é montar um grupo de
trabalho com técnicos dos municípios para elaborar uma proposta, que será
debatida em reunião. A previsão é que isto aconteça até o mês de julho e que em
setembro o projeto pronto seja encaminhado ao Banco.
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