O secretário estadual de Meio Ambiente, José Alberto Colares, entregou na última sexta-feira, 23, a Licença Prévia (LP) do projeto Alumina Rondon aos representantes do grupo Votorantim, no município de Rondon do Pará. A aprovação para a concessão da licença foi dada pelo Conselho Estadual de Meio Ambiente (Coema) em abril, e a publicação da concessão saiu no início de maio.
A área do
projeto é de cerca de 300 hectares. A reserva mineral da região tem um
potencial acima de 1 bilhão de toneladas de bauxita, sendo o Pará o segundo maior polo produtor de bauxita e
alumínio do mundo. O complexo industrial com refinaria de alumina integrada à
mina de bauxita fará o escoamento da produção até o embarque no porto de Vila
do Conde, em Barcarena.
O
coordenador de Sustentabilidade do Alumina Rondon, Sérgio Oliveira, informou
que serão investidos R$ 6,6 bilhões no empreendimento, que irá produzir cerca
de R$ 7,7 milhões de bauxita e 3 milhões de toneladas de alumina por ano.
"Após a expansão do empreendimento, produziremos o dobro", explica. A
alumina, produto que será refinado com o projeto, é o principal insumo do
alumínio. É extremamente utilizada em velas de automóveis e em metais para bens
de consumo.
Para a
prefeita de Rondon do Pará, Cristina Malcher, esse trabalho está sendo
realizado em conjunto com a empresa para o cumprimento de todas as exigências
do licenciamento ambiental do empreendimento. “Esse é um projeto grandioso para
o município, que exige cumprimento da legislação e mostra que a empresa cumpriu
as demandas da lei”, analisa.
Segundo a
empresa, a qualificação da mão de obra local tem prioridade para a inserção dos
moradores da região nesse mercado de trabalho. O empreendimento deverá gerar,
além de empregos, insumos para a implantação e operação do complexo industrial,
pois irá verticalizar a produção em um só lugar (mina de bauxita e refinaria de
alumina). Também terá baixo consumo de água, porque o resíduo será filtrado e a
água será reutilizada no processo industrial, isso resultará na geração do
chamado “resíduo seco” (parte do minério que não é digerida), que tem
armazenamento mais seguro.
Vai ser inaugurado no ano de 2.358, junto com a tranposição do sao francisco, pavimentação da 163, a industria do aço de marabá, ufa, viva o Pará.
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