A ação, que integra a operação Onda Verde, freou o desmatamento não autorizado de cerca de 3 mil hectares.
De
acordo com o responsável do Núcleo de Fiscalização da Superintendência do Ibama
no Pará, Luciano Silva, trata-se de ações preventivas, em que são colocadas
equipes em campo, feitas comparações de imagens com períodos anteriores,
realizados voos de monitoramento, entre outras frentes. “Nós temos que
identificar as áreas antes que o desmatamento ocorra e retirar bens,
combustível e qualquer outro objeto que viabilize a ocorrência do crime”,
frisou.
Segundo
o superintendente do Ibama no Pará, Hugo Américo Schaedler, não há um panorama
real registrado pelos satélites durante os meses de novembro a maio do que está
acontecendo em campo. “A nossa preocupação é que, como os índices não refletem
a realidade, pela existência de alta cobertura de nuvens, haja um número de
polígonos de desmatamento que as equipes não conseguiram localizar com os
sobrevoos e incursões de campo. Contudo, ainda assim, esperamos que grande
parte do que vai ser mostrado na primeira abertura de nuvens, o que permitirá
ao satélite enviar imagens e ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
emitir os alertas, já tenha sido objeto de vistoria. Em função da experiência
técnica, criam-se as rotas das ações e determina-se a fiscalização em locais de
possíveis explorações ilegais, obtendo-se êxito”.
Com
o intuito de reduzir os índices de desmatamento não autorizado, a operação Onda
Verde, do Ibama, atua, desde 2013, com ações de fiscalização em áreas de
expansão agropecuária e de supressão vegetal em locais de floresta,
desarticulando acampamentos e inutilizando bens. No Pará, as atividades se
concentram no sudoeste do estado, nas áreas de influência do município de Novo
Progresso, que compreende o município de Altamira e as localidades Moraes
Almeida (Itaituba) e Castelo dos Sonhos.
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