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quarta-feira, 8 de junho de 2016

PREFEITO DE JACUNDÁ RENUNCIA AO CARGO


 
vice-prefeito Itonir Tavares já foi empossado no cargo, em cerimônia realizada na Câmara de vereadores.

Evandro Corrêa- Sul e Sudeste do Pará

Especial para O Liberal

Faltando apenas 7 meses para a conclusão de seu mandato,  o prefeito Izaldino Altoé (PT), conhecido como "Dino", renunciou ao mandato de prefeito de Jacundá. A comunicação foi oficializada esta semana  durante uma reunião com os vereadores do município. Sobre as razões que o levaram a deixar o cargo o gestor alegou problemas de saúde. O vice-prefeito Itonir Tavares já foi empossado no cargo, em cerimônia realizada na Câmara de vereadores.

Na carta endereçada à Câmara de Vereadores, o então prefeito Dino Altoé anexou dois atestados médicos que indicam “estado de humor deprimido marcado por falta de concentração, falta de energia, insônia e presença de intensa irritabilidade, não apresentando condições para o trabalho”. Pessoalmente, ele disse que “ainda neste período, os médicos que me acompanham orientaram o meu afastamento do cargo para cuidar da minha saúde física e mental, contudo, no afã de querer sempre o melhor para a minha querida Jacundá, que acolheu a mim e a minha família de forma tão calorosa desde que aqui chegamos, não obedeci as recomendações”.

 

Dino fez questão de dizer que nesses 7 anos e cinco meses em que ocupou o cargo de prefeito, com apoio da população de Jacundá, dedicou-se com entusiasmo e coragem às causas do Município.  

Em entrevista  concedida em sua residência , o gestor falou sobre a difícil decisão de abdicar ao governo municipal. “Foi uma decisão difícil para mim, mas tive apoio de minha esposa e filhos, dos meus pais e irmãos. Além disso, tenho um grupo de apoio político e de amigos, um grupo de vareadores que me dou bem, mas tenho que olhar para minha saúde. Durante o meu primeiro mandato o meu nível de estresse trouxe consequência graves à minha saúde. Cheguei a iniciar um tratamento de saúde, mas não obedeci. Esse quadro se agravou mais ainda”. Disse Altoé alegando que que esses problemas foram se agravando a tal ponto de prejudicar algumas decisões pessoais e administrativas.

Sobre seu relacionamento com o vice-prefeito Itonir Tavares, Dino disse que é uma pessoa de sua extrema confiança. “É um vice-prefeito que confio muito, se não fosse um parceiro e amigo, eu não renunciaria. Ele é capaz de dar prosseguimento ao meu governo, é um irmão. Não tenho dúvida que deixando o cargo com ele, a nossa sociedade vai ganhar, pois temos uma equipe de secretários eficientes, um grupo de colaboradores prontos para ajudar”.

 

Em relação a comentários sobre uma possível pressão para deixar a Prefeitura, Dino foi enfático: “não fui pressionado por ninguém, pelo contrário, o presidente do meu partido ficou comovido com minha decisão. Cheguei a pegar um atestado médico para me licenciar da Prefeitura, e durante essa crise financeira desse ano onde os recursos e repasses caíram drasticamente, a burocracia para liberar parcelas das obras que estamos realizando, atraso de repasses, dezenas de viagens a Brasília e Belém, terminei pagando um preço alto. Cansei-me. Estou extremamente estressado e não quero cair no estado depressivo novamente”. Finalizou.

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