A Promotoria de Justiça Militar do Ministério Público, representada pelo promotor Armando Brasil, ofereceu na segunda-feira, dia 6, denúncia contra os policiais militares Arthur Mateus Pedroso Neto, Luiz Eduardo de Aguiar Araújo, Jorge Barbosa Low, Carlos Denilson Arguelles Moutino, Tomas José dos Santos Souza e Luiz Arieltom Fonseca Flexa. Os seis são acusados de praticar corrupção passiva e ativa, violação de sigilo profissional, dentre outros atos ilícitos.
Dos fatos
Os oficiais
tiveram diálogos interceptados pela Corregedoria da Polícia Militar (PM)
durante os meses de outubro de 2015 a maio de 2016, através da rede social
“Whatsapp”, após a morte do PM Vitor Cezar de Almeida, da Rotam, no dia 24 de
outubro de 2015.
Nas
conversas havia comentários que incentivavam PMs a reagirem contra o trabalho
da Corregedoria da Polícia Militar. Dois áudios enviados pelo PM Arthur
Pedroso, de acordo com as investigações, demonstravam o estímulo para a reação
contra as referidas abordagens da Corregedoria e que gostaria que um “coronel”
viesse a “tombar” durante uma possível abordagem, se referindo ao único
Corregedor Geral da PM, José Vicente Braga de Oliveira.
Com isso foi
autorizada a interceptação telefônica de Arthur Neto e as conversas observadas
nesse período apontaram para outros delitos, tais como ligações para os outros
policiais militares denunciados, com o intuito de contratá-los para fazer um
serviço "mamão com açúcar" para "ganhar um dinheiro".
Além disso,
no decorrer das conversas, há o repasse de informações sobre rotinas de serviço
da Corregedoria, venda de drogas e outras ações suspeitas.
Os
denunciados tiveram a prisão preventiva decretada, bem como autorizada a busca
e apreensão domiciliar e pessoal de cada um.
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