Enquanto a ocorrência de algumas
doenças vem diminuindo em Marabá, a exemplo da dengue, a tuberculose teve
aumento de aproximadamente 20% entre 2012 e 2013, passando de 103 para 121
notificações, respectivamente em cada ano. Um detalhe preocupante, é que a
doença vem atingindo com frequência outras partes organismo, inclusive a área
encefálica. Só este ano, houve três notificações do mal de Koch fora
dos pulmões, incluindo uma na região das meninges.
A coordenadora do Programa de
Hanseníase e Tuberculose na Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Danielle
Borges, adverte as pessoas de convívio com quem contraiu tuberculose a sempre
procurar uma unidade de saúde para fazer exames e receber orientações para
evitar contaminação de terceiros, considerando que a tuberculose pulmonar é uma
infecção bacteriana contagiosa.
Os sintomas mais comuns da tuberculose
pulmonar, segundo Danielle, são tosse (algumas vezes produzindo muco), tosse
com sangue; sudorese excessiva (especialmente à noite), fadiga, febre e perda
de peso involuntária. Excetuando a tosse, os outros sintomas podem ocorrer
quando a doença ataca outras partes do corpo.
Outro detalhe importante é o paciente
não abandonar o tratamento, que dura entre seis e nove meses, dependendo da
área afetada, visto que, embora seja mais comum afetar os pulmões, a doença
pode se disseminar para outros órgãos, ossos, intestinos, gânglios e outros. O
principal efeito do abandono do tratamento é o aumento da resistência do
bacilo.
Para trabalhar o cumprimento da meta
de redução da hanseníase em Marabá nos próximos anos, a SMS receberá do
Ministério da Saúde em 2014 o equivalente a R$ 500 mil para intensificar a
busca ativa domiciliar para diagnosticar e tratar precocemente os infectados
pela bactéria que causa a doença.
Segundo o banco de dados da SMS, a
hanseníase teve um aumento significativo de notificações no último ano (2013)
em ralação a 2012 (187), o resultou em 400 pessoas em tratamento.
De acordo com Danielle Borges,
coordenadora do Programa de Hanseníase e Tuberculose na SMS, a liberação do
recurso já foi publicada no Diário Oficial da União e será utilizado
basicamente na busca ativa em cinco áreas, com população aproximada de 10 mil
habitantes cada, que serão visitadas casa a casa, justamente em bairros já
pesquisados e onde foi detectada maior prevalência da hanseníase na área urbana
de Marabá.
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