O júri condenou o réu Leonir Antonio Bandeira, o "Gaúcho", 53 anos, vendedor, por tramar a morte de Teodora Petrenko Ferreira, 64 anos, proprietária da Fazenda Laranjal. O crime ocorreu no dia 14 de julho de 2009, executado por Abias Rodrigues Sousa, já condenado em 2011 a 18 anos de reclusão. Abias é foragido do presídio de Cucurunã.
No primeiro dia do júri o réu reafirmou que não matou Teodora e que a morte teria sido tramada pelo esposo da vítima junto com o executor do crime. O esposo da fazendeira, Carlos Ferreira, foi testemunha no júri que condenou o executor, em 2011. Seria testemunha nessa sessão, mas faleceu algum tempo depois do último júri, após um acidente em sua fazenda.
O defensor público Vinícius Toledo sustentou a afirmativa do réu, mas não convenceu a maioria dos jurados, que acatou a tese do MPE. Na época do crime, ao ser preso, o executor apontou o mandante “Gaúcho” e contou todos os detalhes da negociação e do crime.
Lila Bemerguy, de Santarém, com informações de J. Ninos, do Tribunal de Justiça
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