O prefeito de São João de Pirabas, Cláudio Barroso (PMDB), e o contador
do município, Mariano da Roza, foram afastados dos cargos ontem, por decisão
liminar concedida pela juíza Maria Augusta Freitas da Cunha, da comarca de
Santarém Novo, que responde também por aquele município vizinho do nordeste
Paraense. Em ação movida pelo Ministério Público do Estado (MPE), Barroso e
Roza são acusados de fraude em licitações. A operação de busca e apreensão
realizada pelo MPE na sede da prefeitura, no último dia 22, verificou processos
licitatórios sendo montados a partir de notas fiscais. Roza é pai do vereador
do município Tadeu da Roza (PMDB), e dono da M. J. L. Representações,
Imobiliária, Assessoria e Planejamento Contábil Ltda, que recebeu R$ 1,3 milhão
da Prefeitura de Pirabas. Também foi determinada a indisponibilidade dos bens
dos acusados e da empresa. Quem assume o cargo é o vice-prefeito Antônio
Menezes Nascimento das Mercês, o "Tonhão" (DEM).
O afastamento tem validade de 90 dias até a conclusão da investigação
judicial, realizada pelo MPE, com autorização do Tribunal de Justiça do Estado
do Pará (TJE-PA), por meio do desembargador Milton Nobre. Durante o
afastamento, o prefeito e o contador continuarão recebendo os rendimentos. A
ação cautelar é assinada pela promotora de justiça Sabrina Amorim, lotada em
Pirabas, e tem o objetivo de garantir a futura propositura de ação civil por
ato de improbidade administrativa. No entanto, a investigação criminal e cível
sobre as irregularidades na Prefeitura de Pirabas é coordenada pelo procurador
de justiça Nelson Medrado, coordenador do Núcleo de Combate à Improbidade e à
Corrupção, com a participação do promotor de justiça Arnaldo Azevedo, do Grupo
Especial de Atuação no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), ambos do MPE-PA.
As acusações são fundamentadas em dois inquéritos civis instaurados pela
promotoria de justiça de Pirabas, que apurou atos de improbidade
administrativa, como a não prestação de contas ao Tribunal de Contas dos
Municípios (TCM) relativas aos exercícios de 2009 e 2010, o desvio de verbas
públicas por meio de fraudes em licitações, a corrupção de agentes públicos e o
uso da máquina administrativa em propriedades particulares pelo prefeito
Cláudio Barroso. Várias denúncias foram encaminhadas ao MPE, inclusive, a de
que o prefeito teria montado uma "força-tarefa" para fabricar uma
prestação de contas ao tribunal.
Em quanto isso em Ulianópolis-pa segue o espectáculo da máfia Resende,será que não tem um filho de Deus pra investigar essa prefeitura e os bens dessa família ......e os crimes que elas cometeram.........é muita paciência mesmo.....
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