Um helicóptero modelo Robinson R44 caiu em uma área de mata fechada na localidade de Vila Fátima, próxima ao município de Tracuateua, na região nordeste do Pará, na tarde do último sábado (15). De acordo com o Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa), ainda não há informações sobre número total de ocupantes da aeronave. Duas pessoas mortas foram localizadas entre os destroços.
Segundo o coordenador das atividades do Centro de Perícias Científicas (CPC) Renato Chaves, em Bragança, foram contabilizadas duas vítimas fatais, e apenas uma delas teria sido identificada. "Entre os destroços foi encontrado um documento da ANAC que seria do piloto, mas, de fato, somente exames de DNA poderão definir as identidades das vítimas", esclarece Carlos Fernando Costa. Partes dos corpos das vítimas estão sendo recolhidas pela perícia para serem levadas a Belém, onde deverão ser submetidos a exames necroscópicos.
Ainda segundo a assessoria do CPC, o estado em que se encontram os corpos dificulta a identificação exata. As equipes do CPC interromperam as atividades no início da madrugada deste domingo (16) devido à escuridão e às fortes chuvas.
Homens do Grupamento do Corpo de Bombeiros Militar da cidade de Bragança foram deslocados para o local do acidente desde o início da noite do sábado. Segundo o comandante do Corpo de Bombeiros de Bragança, Átila Portilho, as vítimas estão sendo preliminarmente identificadas como sendo Rances Vilhena de Medeiros e Edson Marques Bueno, e são naturais do estado de Santa Catarina. "A informação que se tem da trajetória da aeronave é que eles teriam saído do Rio Grande do Sul, fizeram uma parada em São Paulo e seguiriam para a o Hotel Fazenda Vitória, no nordeste do Pará", complementa.
De acordo com o comandante, as buscas por outros corpos estão encerradas, mas os bombeiros continuam no local isolando a área e oferecendo suporte aos técnicos do Seripa.
Equipes de prevenção e análise do Seripa foram encaminhadas para o local do acidente na manhã deste domingo. De acordo com o tenente da Força Aérea Brasileira (FAB), Enilton Kirchhof, o trabalho não pode ser iniciado no sábado por medida de segurança, já que o local seria uma área de várzea de difícil acesso.
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