O jornal O Liberal, empresa em que trabalho há 15 anos,
lançou na quarta-feira, 25, a 2 Edição da Revista Municípios Verdes, editada
por mim. Como todo projeto bem sucedido desperta inveja, o jornal Diário do
Pará e a TV RBA, ambos de propriedade da família Barbalho, fez ácidas críticas
a revista, tentando sugerir que a publicação estaria fazendo campanha política
para o governador Simão Jatene. Puro despeito e falta de capacidade. Na ânsia de
desqualificar a qualidade da revista, os veículos de comunicação de Jader
Barbalho, além de não atingir seu vil objetivo, acabou por elogiar meu
trabalho, dizendo que a revista é PADRÃO FIFA.
Para responder as críticas dos Barbalhos, reproduzo aqui
matéria publicada no Liberal de hoje, domingo, 29, com as opiniões de várias
personalidades sobre a qualidade gráfica e editorial da 2 edição da Revista.
A qualidade editorial da segunda edição da revista
Municípios Verdes, publicada na quarta-feira, 25, encartada em O LIBERAL, é
elogiada por especialistas em meio ambiente. A revista com 132 páginas trouxe
como destaque o acordo que fortalecerá a gestão ambiental no Pará, graças à
implantação do Programa de Qualificação da Gestão Ambiental - Município Bioma
Amazônia. A revista se destaca como importante difusora das informações sobre o
Programa Municípios Verdes (PMV) entre os municípios e a população, além de
ampliar a transparência do projeto, resultando em uma grande contribuição para
a sociedade. A publicação é de O LIBERAL e da RM Graph-Editora, em parceria com
o Governo do Estado.
Segundo o coordenador do Centro de Apoio Operacional do Meio
Ambiente do Ministério Público do Pará (MPE), promotor Nilton Gurjão, a união
em torno da defesa do meio ambiente e sustentabilidade vencerá o desmatamento.
“Com o apoio da mídia e essa nova união dos gestores sobre a questão ambiental
podem mudar as coisas”, avalia Gurjão, que destacou a qualidade gráfica do
material. “Eu gostei da impressão gráfica, que é muito boa com o conteúdo”. De
acordo com o promotor, o programa do governo do Estado é fundamental para
melhorias nas políticas públicas. “Eu acho que ele adquiriu importância nos
incentivos de políticas públicas para os municípios, principalmente no combate
ao desmatamento”, avalia.
O gerente de conservação da Organização Não-Governamental
The Nature Conservancy (TNC), Márcio Sztutman, que desenvolve projetos de
conservação em mais de 30 países, trouxe representantes de municípios de Mato
Grosso, da Colômbia e do Equador para conhecer o programa. “O PMV inovou
bastante, pois trouxe uma perspectiva de transparência e eficiência. Fomentou
as ONGs, os representantes das prefeituras e da sociedade civil para que
entrassem em diálogo com o governo do Estado, em alinhamento com objetivos
definidos. Além disso, o PMV não se deixou dominar pela falsa oposição entre
desenvolvimento agrícola versus conservação ambiental. Baseado no pragmatismo
conseguiu soluções viáveis, ao mesmo tempo que propõe inovações no campo,
incentivando sociedade civil, ONG e sociedade a participar da discussão”,
explica.
A ONG atua no Brasil desde 1988, tendo como missão proteger
plantas, animais e ecossistemas naturais que representam a diversidade de vida
na Terra. Atua nos principais biomas brasileiros: Amazônia, Caatinga, Cerrado,
Mata Atlântica e Pantanal. Na Amazônia, a organização trabalha com comunidades,
governos e empresas para conservar algumas das áreas-chave para a vida no
bioma, como o sudeste do Pará e a região da bacia do Rio Tapajós. Para Márcio,
a publicação é uma ferramenta importante na divulgação dos benefícios. “Não
tenho dúvidas que ela contribui. Essa é outra forma de divulgação. A TNC também
divulga e contribui com a troca de experiências exportando as lições para
outros estados e países”, compara. A TNC trouxe ao Pará representantes de 113
prefeituras do Mato Grosso para conhecer o PMV paraense, o que resultou no
lançamento do Projeto Municípios Sustentáveis naquele estado.
Segundo a secretária municipal de meio ambiente de Brasil
Novo, Zelma Luzia Santos, a segunda edição da revista mostrou os sucessos para
todos. “Aqui ela foi distribuída para toda a Prefeitura, foi um grande sucesso.
Esse sucesso vira um incentivo ao PMV. E, com certeza, ela dá um suporte
estratégico para as políticas públicas”. Exemplares também foram distribuídos
entre os membros do Conselho Municipal de Meio Ambiente de Brasil Novo. “Ela é
de excelente qualidade e agrada ao leitor”, complementa. Zelma ainda confirma
que as estratégias do programa fizeram com que o município saísse da lista do
embargo ambiental. “O programa foi estratégico para alcançar o desembargo.
Aderimos em 19 de abril de 2013 ao pacto contra o desmatamento e tivemos
desembargos, fiel comprimento do Termo de Ajuste de Conduta com o Ministério
Público, licenciamentos e apoio na criação da lei do ICMS Ecológico”, pontua.
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