As duas moças s confirmaram as alegações trazidas pelo Ministério Público na denúncia, de que muitas pessoas humildes figuravam na folha de pagamento do Legislativo estadual, com salários acima de R$ 4 mil, sem saber que seus nomes estavam sendo usados.
Rosana afirmou não conhecer nenhum dos denunciados e nunca ter trabalhado em qualquer órgão público. Disse também que nunca esteve na Alepa e não tem relação com qualquer pessoa que trabalhe lá. Mesmo assim, seu nome constava na folha de funcionários da Casa. “Minha irmã trabalhou como diarista na casa de Mylene (Mylene Vânia Carneiro Rodrigues, uma das acusadas) e ela pediu para a minha irmã ver quem tinha xérox de documentos de identidade, para ganhar cestas básicas e brinquedos”, disse.
Ela revelou também que o marido de Mylene, o oficial de Justiça também denunciado Fernando Augusto Carvalho Rodrigues, chegou a dar dinheiro para sua irmã com o objetivo de pagar as cópias que seriam tiradas dos documentos. Só quando foi chamada pelo Ministério Público para prestar depoimento é que Rosana, que já trabalhou num abatedouro de frango e atualmente está desempregada, descobriu que era funcionária fantasma da Assembleia.
Situação muito parecida aconteceu com Aline Rodrigues. Ela, que já foi empregada doméstica e também encontra-se desempregada; afirma que nunca trabalho em órgão público ou sequer esteve na Alepa alguma vez. Porém, a mãe de Aline trabalhou com Mylene, que pediu documentos de identidade em troca da doação de brinquedos e cestas básicas. “Ela até perguntou quanto netos minha mãe tinha”, contou Aline, que teve outros parentes também incluídos na folha da Alepa. A terceira testemunha que seria ouvida ontem, Michele Luiza, não compareceu e será ouvida hoje, junto com outras duas testemunhas de acusação.
Para o promotor de Justiça Arnaldo Azevedo, os depoimentos confirmam a existência de fraudes na folha de pagamento da Alepa, mostrando que, embora constassem na folha, essas pessoas nunca trabalharam na casa. “O Ministério Público apresentou provas de ordem documental e testemunhal. Essas provas se complementam, por isso não existe uma prova mais importante. Uma depende da outra para comprovar as alegações do Ministério Público”, afirmou.
Além de Mylene e seu marido Fernando, os outros doze denunciados de participação nos esquemas de fraude na folha de pagamento da Assembleia Legislativa são Daura Irene Xavier Hage, Semel Charone Palmeira, Edmilson de Souza Campos, José Robson do Nascimento (O Robgol), Mônica Alexandra da Costa Pinto, Jorge Caddah, Adailton dos Santos Barbosa, Spergio Duboc Moreira, Elenice da Silva Lima, Danielle Naya Xavier Hage Gonçalves, Maria Genuína Carvalho de Oliveira e Elzilene Maria Lima.
A investigação abrange os anos de 2006 e 2010, especialmente durante a gestão do ex-deputado Domingos Juvenil (PMDB). As testemunhas de acusação – 11 no total – serão ouvidas até sexta-feira. Depois, será a vez das testemunhas de defesa dos denunciados, cujos depoimentos se estendem até 27 de agosto. Até lá, mais de 50 pessoas devem responder às perguntas da juíza, do Ministério Público e dos advogados. Os acusados respondem a crimes como formação de quadrilha, caixa dois e duplicidade de folha de pagamento.
Rosana afirmou não conhecer nenhum dos denunciados e nunca ter trabalhado em qualquer órgão público. Disse também que nunca esteve na Alepa e não tem relação com qualquer pessoa que trabalhe lá. Mesmo assim, seu nome constava na folha de funcionários da Casa. “Minha irmã trabalhou como diarista na casa de Mylene (Mylene Vânia Carneiro Rodrigues, uma das acusadas) e ela pediu para a minha irmã ver quem tinha xérox de documentos de identidade, para ganhar cestas básicas e brinquedos”, disse.
Ela revelou também que o marido de Mylene, o oficial de Justiça também denunciado Fernando Augusto Carvalho Rodrigues, chegou a dar dinheiro para sua irmã com o objetivo de pagar as cópias que seriam tiradas dos documentos. Só quando foi chamada pelo Ministério Público para prestar depoimento é que Rosana, que já trabalhou num abatedouro de frango e atualmente está desempregada, descobriu que era funcionária fantasma da Assembleia.
Situação muito parecida aconteceu com Aline Rodrigues. Ela, que já foi empregada doméstica e também encontra-se desempregada; afirma que nunca trabalho em órgão público ou sequer esteve na Alepa alguma vez. Porém, a mãe de Aline trabalhou com Mylene, que pediu documentos de identidade em troca da doação de brinquedos e cestas básicas. “Ela até perguntou quanto netos minha mãe tinha”, contou Aline, que teve outros parentes também incluídos na folha da Alepa. A terceira testemunha que seria ouvida ontem, Michele Luiza, não compareceu e será ouvida hoje, junto com outras duas testemunhas de acusação.
Para o promotor de Justiça Arnaldo Azevedo, os depoimentos confirmam a existência de fraudes na folha de pagamento da Alepa, mostrando que, embora constassem na folha, essas pessoas nunca trabalharam na casa. “O Ministério Público apresentou provas de ordem documental e testemunhal. Essas provas se complementam, por isso não existe uma prova mais importante. Uma depende da outra para comprovar as alegações do Ministério Público”, afirmou.
Além de Mylene e seu marido Fernando, os outros doze denunciados de participação nos esquemas de fraude na folha de pagamento da Assembleia Legislativa são Daura Irene Xavier Hage, Semel Charone Palmeira, Edmilson de Souza Campos, José Robson do Nascimento (O Robgol), Mônica Alexandra da Costa Pinto, Jorge Caddah, Adailton dos Santos Barbosa, Spergio Duboc Moreira, Elenice da Silva Lima, Danielle Naya Xavier Hage Gonçalves, Maria Genuína Carvalho de Oliveira e Elzilene Maria Lima.
A investigação abrange os anos de 2006 e 2010, especialmente durante a gestão do ex-deputado Domingos Juvenil (PMDB). As testemunhas de acusação – 11 no total – serão ouvidas até sexta-feira. Depois, será a vez das testemunhas de defesa dos denunciados, cujos depoimentos se estendem até 27 de agosto. Até lá, mais de 50 pessoas devem responder às perguntas da juíza, do Ministério Público e dos advogados. Os acusados respondem a crimes como formação de quadrilha, caixa dois e duplicidade de folha de pagamento.
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