Professores
da rede municipal de ensino deflagraram greve geral na tarde de terça-feira,
09. De acordo com a professora Jhenia Maria Silva, coordenadora geral do
SINTEPP (Sindicato dos Trabalhadores na Educação Pública do Pará), sub-sede
Ourilândia do Norte, a greve foi deflagrada pela manutenção de direitos já
adquiridos pela categoria. “Estamos tentando uma negociação com o governo
municipal, o mesmo cortou vários direitos adquiridos, entre eles 50 horas
suplementares dos trabalhadores do campo e a hora extra dos vigilantes e
motoristas que atuam no período noturno”. Diz Jhenia ressaltando que o
sindicato recebeu denúncias de corte de funcionários e demissão de servidores
temporários que foram demitidos e removidos do local de trabalho de forma
brusca e sem aviso prévio, causando transtornos no ambiente escolar e causando
uma sensação de insegurança aos educadores.
Justificando
a paralização, os professores de Ourilândia afirmam que defendem a realização de
concurso público para evitar situações constrangedoras, considerando que os
cargos vagos geralmente são ocupados por indicação política e não apenas pelo
critério de mérito profissional.
Os
professores denunciam também que o transporte escolar que transporta até o
dobro da capacidade. “Uma super lotação que coloca em risco a segurança dos
estudantes que moram distante das escolas, causando desconforto a motoristas e
monitores. os pais já denunciaram este caso ao conselho tutelar e também no
sindicatoo”. Diz a representante do
Sintepp frisando que a categoria também está lutando pela regulamentação da hora atividade do piso
salarial, que é cumprido em parte no município, fim dos sábados letivos com
atividades nas escolas, garantia de vale alimentação dos trabalhadores do campo
e de localidades de difícil acesso.
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