A
Polícia Civil do Pará está investigando o assassinato do trabalhador Washington
de Freitas Martins, maranhense, 29 anos, crime ocorrido em uma fazenda situada
na zona rural do município de Jacundá, no sudeste do Pará. Esta semana, a
família do trabalhador procurou o coordenador da Comissão Pastoral da Terra de
Marabá, José Batista Afonso, para pedir ajuda no sentido de pedir empenho das
autoridades na elucidação do crime. Os
pais de Washington, o casal Domingos Otávio Cruvel Martins e Maria Leci de
Freiras Martins, contaram que a vítima saiu de casa, na cidade de Nova Olinda,
Maranhão, no dia 05 de março de 2013 para trabalhar em fazendas do Pará e não
mais retornou.
O
casal informou que seu filho, logo que chegou na cidade de Jacundá, foi
contratado, um mês depois, para trabalhar na fazenda Água Vermelha, de
propriedade do fazendeiro Paulo Barbosa, localizada no município
Goianésia. O casal contou que em algumas
vezes que o filho ligou para eles, dizia que trabalhava na referida fazenda e
que tão logo conseguisse dinheiro retornaria para junto de sua mulher e filha
em sua cidade no Maranhão. O último contato de Washington com a família foi em
09 de setembro de 2013, quando informou que pretendia retornar para casa no
final daquele mês. No entanto, na data prometida não retornou e não deu mais
notícias.
O
casal então procurou a Delegacia de Goianésia em busca de informações. Ao
apresentarem a foto de seu filho, foram informados por um policial civil que em
11 de outubro de 2013, o corpo de um rapaz com as características, tinha sido
encontrado dentro de um buraco, no interior da Fazenda Água Vermelha, de
propriedade do Fazendeiro Paulo Barbosa. Devido o corpo ter sido localizado
dias após o assassinato o delegado requisitou então exame de DNA para comprovar
a identidade do corpo. O resultado do exame comprovou que, de fato, o corpo era
de Washingtom.
O
médico perito do IML de Goianésia, atestou que Washington foi assassinado com
tiros na cabeça. Para a família, Washington pode ter sido vítima de trabalho
escravo e de crime de pistolagem. Na tarde de ontem, a CPT de Marabá enviou um
ofício as autoridades paraenses pedindo uma investigação rigorosa para apurar
as circunstâncias do crime.
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