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terça-feira, 18 de março de 2014

MOTORISTAS ENFRENTAM ATOLEIROS NA TRANSAMAZÕNICA


Entre Medicilândia a Rurópolis, os atoleiros e a lama dificultam a visibilidade do motorista, impedindo a continuação da viagem.

O inverno amazônico tem causado transtornos para os motoristas que precisam trafegar pela BR-230, mais conhecida como Rodovia Transamazônica. O trechos entre os municípios de Pacajá até Medicilândia, na região oeste já foram pavimentados, restam apenas a construção das pontes de concretos bem como a finalização do asfalto em suas cabeceiras. Já de Medicilândia a Rurópolis, os atoleiros e a lama dificultam a visibilidade do motorista, impedindo a continuação da viagem.

Um dos piores trechos se verifica 15 quilômetros depois do fim do asfalto, ainda no município de Medicilândia, onde os condutores de veículos encontram dificuldades para atravessar um grande atoleiro. O agricultor Ademir de Camargo, que mora no km 107 da mesma região, desistiu de um compromisso que tinha na cidade de Altamira, depois de observar a situação em que se encontrava a rodovia, em pouco mais de 5 km de sua casa. “Do jeito que tá não tem como seguir viagem, vou ficar em casa e aguardar o tempo melhor para ir até Altamira, resolver meus problemas”, afirmou o agricultor, que vê a história dos atoleiros se repetir todos os anos.

Quem era obrigado a seguir viagem, como os condutores de veículos que fazem o transporte alternativo de passageiros, tiveram que contar com ajudar de um trator, que cobra em média de R$ 30 a R$ 50,00 reais para rebocar os veículos. Aberta na década de 70, pelo governo Militar, a rodovia Transamazônica tornou-se a terceira maior do país, com 4 mil quilômetros de extensão, percorrendo os estados da Paraíba, Piauí, Maranhão, Pará e Amazonas.

A Transamazônica corta o Brasil no sentido leste-oeste, por isso é considerada uma rodovia transversal. Os extremos da rodovia são respectivamente em Cabedelo (Paraíba) e Lábrea (Amazonas). Quatro décadas depois a rodovia só tem 50% de sua extensão asfaltada.

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