O avião transportava o piloto, um
motorista e três técnicos de enfermagem que seguiam para uma aldeia dos índios
Munduruku. Desde então, a Força Aérea Brasileira (FAB) realiza buscas na
região. Além das buscas aéreas, voluntários, que incluem moradores de
Jacareacanga, funcionários do Distrito Sanitário Indígena e indígenas da tribo
Munduruku fazem buscas diárias na mata.
"Nós, parentes das vítimas e
empresários locais de Jacareacanga, nos unimos para oferecer o dinheiro. Não
vejo como uma recompensa, mas como uma forma de gratificar quem está se
arriscando na mata", afirma Jéssica Fetrim, filha do piloto da aeronave.
Para Rubélio Santos, tio da técnica
de enfermagem Rayline Campos, que chegou aenviar SMS de dentro do avião
relatando os momentos de pânico devido aos problemas no motor da aeronave, o
dinheiro vai incentivar ainda mais as pessoas a buscarem pelos passageiros do
avião. "A recompensa vai estimular mais as pessoas, com certeza. Vai
ajudar para que as pessoas fiquem com mais vontade de fazer busca e
procura", explica Rubélio.
A esperança dos familiares dos
passageiros é a de que eles estejam vivos. "O pessoal da busca acha que
eles estão vivos. Não tem sinal de nada de que o avião tenha caído. Eles estão
vivos em algum lugar e não têm como pedir socorro. A esperança é de que estejam
bem", disse o tio de Rayline.
Nenhum comentário:
Postar um comentário