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domingo, 9 de março de 2014

DEFESA CIVIL FAZ LEVANTAMENTO DOS ESTRAGOS CAUSADOS PELAS CHUVAS EM MEDICILÂNDIA

Cheia do rio causou prejuizos alagando toda a parte baixa da cidade.

Os moradores do bairro Surubim em Medicilândia, oeste do Pará, começaram a retornar para suas residências. Eles foram surpreendidos na última segunda-feira (03), pela maior enxurrada já vista no município, que elevou o nível do rio e alagou a parte baixa da cidade.

De acordo com a Defesa Civil do Estado, que está no município fazendo um levantamento dos estragos causados pela enxurrada, dois bairros da zona urbana foram atingidos, desabrigando 208 famílias, além de afetar nove comunidades da zona rural.

Somando, mas de 860 famílias foram atingidas pela enxurrada. “Nós estamos concluindo um levantamento socioeconômico das famílias afetadas e vamos encaminhar as demandas para o Governo do Estado”, frisou Márcio da Silva, Técnico da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil – CEDEC.

Ainda de acordo com a Defesa Civil, cinco pontes foram destruídas durante a enxurrada e outras 10 ficaram danificadas. Todas na zona rural de Medicilândia, o que vai fazer com que o prefeito, Nilson Daniel (PT), assine nesta sexta-feira (07) o decreto de situação de emergência do município. ”A questão mais emergencial é na zona rural, onde nove comunidades estão praticamente isoladas. A primeira ação foi fazer um levantamento junto com a Defesa Civil Estadual e Corpo de Bombeiros das situações ocasionadas pela enxurrada e agora vamos assinar o decreto. Com relação às outras questões estamos em constantes reuniões para tomar as medidas necessárias para amenizar os transtornos à população", disse o prefeito.

 

A prefeitura local montou uma força tarefa entre as Secretarias de Ação Social e Saúde, e está levando atendimento básico aos desalojados como consultas médicas, odontológicas e de enfermaria e a distribuição de medicamentos além de cloro. “Nós já cadastramos 112 famílias desabrigadas, só no bairro Surubim, e a nossa meta é atender a todos que foram atingidos”, concluiu Danilo Lopes, coordenador do comando.

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