EXCELÊNCIA EM QUALIDADE

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segunda-feira, 31 de março de 2014

PROMOTOR MILITAR DETERMINA ABERTURA DE INQUÉRITO PARA APURAR RECUPERAÇÃO E DOAÇÃO DE VIATURA DA PM EM ULIANÓPOLIS

 

Marta Resende usou uma viatura da PM para fazer promoção pessoal.

O promotor militar Armando Brasil, (FOTO ACIMA)determinou, na sexta-feira,28, a abertura imediata de Inquérito Policial Militar, IPM, para apurar a recuperação da viatura da guarnição da Polícia Militar de Ulianópolis por parte da Câmara Municipal. Entre os anos de 2009 e 2010, a então presidente da Câmara, Marta Resende Soares, mandou recuperar, (fazer o motor) de uma viatura de propriedade da Polícia Militar do Pará.

Depois que o veículo foi recuperado, a vereadora organizou uma solenidade para “doar” o veículo para a Guarnição da PM de Ulianópolis, como se a Câmara tivesse comprado o veículo e doado para o Estado. A cerimônia de doação foi registrada em um informativo da Câmara e contou com a presença do ex-prefeito Jonas Santos, da vereadora Marta Resende e de oficiais da PM, entre eles o comandante regional da PM e o tenente que comandava a guarnição de Ulianópolis.

Em contato com a reportagem, o promotor Armando Brasil disse que irá denunciar a justiça todos os policiais militares que participaram da transação. “Isto é um absurdo. A PM não pode transacionar com o executivo ou o legislativo municipal. A recuperação da viatura só poderia estar dentro da legalidade se tivesse sido realizada por via de Convênio e com a devida anuência do Comando Geral da Polícia Militar”. Disse Armando Brasil afirmando que ao aceitar a doação e a recuperação da viatura, os policiais agiram com promiscuidade, ficando nas mãos dos agentes políticos da Câmara.

Armando Brasil disse ainda que irá denunciar a vereadora Marta Resende e o ex-prefeito Jonas Santos pelos crimes de improbidade administrativa.  

 

FUNCIONÁRIO DA SEMMA MORREU DEPOIS DE FAZER VISTORIA NA CBB. MATÉRIA APONTA CBB COMO A "USINA DA MORTE"


A CBB voltou as páginas dos jornais esta semana, depois que veio a tona a morte de um funcionário da SEMA, que vistoriou a área. O programa Fantástico, da Rede Globo, que já exibiu matéria sobre o assunto, deverá voltar ao município esta semana. Na edição deste domingo, o jornal O Liberal dedicou uma página inteira sobre o assunto. Leia a matéria na íntegra :

USINA DA MORTE ASSUSTA POPULAÇÃO DE ULIANÓPOLIS

Um dos maiores crimes ambientais ocorridos no Pará, praticado pela Usina de Passivos Ambientais, CBB, em Ulianópolis, a 400 quilômetros de Belém, preocupa a alta cúpula do Ministério Público do Estado do Pará. Uma grande quantidade de lixo tóxico, depositado a céu aberto, no meio da mata, já resultou em vários óbitos e deixou inúmeros trabalhadores com doenças respiratórias. Esta semana, uma força tarefa formada por vários promotores se reuniu em Belém para começar a traçar os caminhos para a recuperação da área e a retirada do material, que ameaça a população local.

Em entrevista concedida a O Liberal esta semana, o ex-secretário de Meio Ambiente de Ulianópolis, Paulo César Fachetti, disse que a situação do Lixo Tóxico é bem mais grave do que se imagina. Fachetti ressalta que muitas pessoas já morreram intoxicadas porque tiveram contato com os resíduos. O ex-secretário diz que mais de 30 trabalhadores da empresa, que brigam hoje na justiça por indenização e reparação, sofrem com problemas respiratórios. “São pessoas sem nenhuma instrução e que manusearam os produtos quando trabalhavam na empresa.

Esta semana, uma fonte do MP disse que a situação se agravou na região por conta das mortes de um técnico da Sema, que participou de vistoria na área e de um funcionário da prefeitura de Ulianópolis. A Sema e a prefeitura negaram a informação. Os produtos começaram a ser estocados em Ulianópolis em maio de 2002, quando a Companhia Brasileira de Bauxita (CBB), em São Paulo, acabou com as atividades de exploração de minério e criou a Uspam para dar a destinação final adequada aos resíduos tóxicos, o que acabou não acontecendo.

O lixo tóxico vem de empresas como a Esso, Texaco, Philips, Shell, Panasonic, Pepsi-cola, Petrobrás, Basf e Pirelli.  A preocupação do Ministério Público atenta para o fato da área afetada não estar isolada, sendo que os moradores da cidade continuam tendo livre acesso aos locais onde estão depositados o lixo tóxico. Dentre as cinco mil toneladas de produtos tóxicos espalhadas na Uspam estão cerca de 48 toneladas de cianeto de potássio. Também de natureza altamente perigosa, há na usina cerca de 800 mil litros de Dicloroanilina, ou 2.3. D.C.A, que pode matar o ser humano em apenas duas horas após o contato.

Em casos de inalação, ingestão ou contato com a pele, a consequência pode ser fatal. Existe também em uma das baias do interior da usina um lote inteiro de AZT, usado no combate ao vírus da Aids. Na área que fica o incinerador, onde eram queimados parte do lixo químico, está repleto de tambores com substâncias tóxicas como derivados alifáticos de álcool, percloretileno e chumbo, quase todos abertos, expostos a ação do sol e da chuva. Alguns recipientes ainda estão com o lacre informando que os produtos são de natureza perigosa. Também foram encontradas espalhados pelo chão e dentro de sacos rasgados, embalagens de produtos como Diazitop PM e sprays SBB, além de substâncias oleosas no solo.

Existem também pilhas de tambores contendo Dicloranilina, cianeto de potássio, Cloreto de Metileno, metanol, tambores totalmente corroídos pelos resíduos industriais, caulim contaminado, embalagens de biócida, chumbo, fenol sólido em forma de placa refugada de eletro-eletrônicos, lâmpadas fluorescente, tanques de combustível contaminado, quartenário de amônio, barra de tinta, aparas de fenolite, entre vários outros.

Os produtos podem contaminar os mananciais de água, rios e igarapés da região. Para os seres humanos estes produtos tóxicos lesam principalmente as vias respiratórias. Existe a suspeita de que a CBB/Uspam tenha aterrado parte do lixo químico, devido a existência de aterros de até 10 metros de altura na área.

PARTE DO LIXO TÓXICO FOI TRANSPORTADO PARA INCINERAÇÃO EM ANANINDEUA

Em meados do ano 2000, Com anuência da Secretaria Executiva de Ciência Tenologia e Meio Ambiente do Estado, o município de Ulianópolis concedeu alvará de funcionamento para a Usina de Passivos Ambientais, documento este renovado e validado até 31 de dezembro de 2000. Em setembro de 2002, num parecer jurídico da própria Sema, assinado pelo advogado José Marques Pessoa, o órgão argumenta que a Uspam não cumpriu as condicionantes impostas quando lhe foi concedida a licença ambiental, uma vez que desenvolvia suas atividades de forma precária, demonstrando total desinteresse à adequação às normas ambientais.

O parecer afirma que “a rigor, a referida licença ambiental jamais deveria ter sido expedida, considerando que o maior volume de resíduos tóxicos recebidos pela empresa autuada, para processamento e destinação final, é oriundo de indústrias instaladas em vários Estados do País”.  Na verdade, a Sema, ao expedir a Licença, violou a Lei Ambiental do Pará (5.877), que em seu artigo 14 veda “o transporte e a disposição final no solo do território estadual de quaisquer resíduos tóxicos, radioativos e nucleares, quando proveniente de outros Estados ou Países”.

A lei foi criada justamente para que o Pará não viesse a se transformar em uma grande lixeira para os demais Estados, onde as grandes indústrias se deparam com a dificuldade extrema em dar destinação final adequada aos resíduos de suas atividades. Conforme o ordenamento jurídico atual cabe aos Estados e municípios a responsabilidade de reservar, em seus próprios territórios, áreas específicas destinadas ao passivo ambiental de suas indústrias.

Até a presente data ainda não se tem conhecimento da dimensão da gravidade do problema, uma vez que no caso de alguns produtos químicos as empresas proprietárias não mais existem, o que dificulta uma futura responsabilização. A área onde estão depositados a céu aberto uma grande variedade de produtos químicos altamente nocivos à saúde humana foi leiloada para pagar os direitos trabalhistas de funcionários que trabalhavam na usina. O agricultor Genésio Geocondo é o atual proprietário dos 250 alqueires onde está a usina. Pelo menos 10 alqueires já estão totalmente infectados pelo lixo químico. Duas pessoas morreram intoxicadas. Números não oficiais, fornecidos por pessoas que prestavam serviço na Usina, dão conta de que outros funcionários morreram infectados por produtos químicos e teriam sido retirados de avião para não chamar a atenção das autoridades ambientais.

Um plano de restauração e recuperação da região poderá levar mais de 50 anos e consumir cifras superiores a 250 milhões de reais. O trabalho de 'plumagem', que consiste na escavação de uma pequena parte da área para se chegar à profundidade já infectada chega a custar 20 milhões de reais.

PROCURADORIA QUER RESPONSABILIZAR EMPRESAS POR DANO AMBIENTAL

Preocupada com o alto nível de degradação ambiental, a Procuradoria Geral do Estado (PGE) elaborou um relatório responsabilizar as empresas pelo dano ambiental e exigir o pagamento de indenizações ao município, Estado e aos que foram contaminados pelos resíduos tóxicos, que, até hoje, permanecem a céu aberto dentro do terreno da Uspam. Atualmente, tramitam na comarca do município várias ações contra a empresa e seus diretores.

A PGE também investiga quais as razões que levaram diretores da antiga Secretaria Executiva de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente (Sectam) a autorizar a entrada dos resíduos em território paraense, uma vez que a Lei Ambiental em vigor proíbe o transporte de resíduos dentro do Estado.

Algumas empresas já retiram resíduos do pátio da Uspam através de autorização judicial. No entanto, as retiradas foram feitas de forma precária. Quando emitiu as autorizações de retirada, a Sema, Secretaria Estadual de Meio Ambiente, não enviou ao local nenhum técnico para atestar se os produtos estavam sendo retirados e de que forma foram transportados.

Em uma das retiradas, vários tambores foram levados num caminhão comum, sem lona, para o município de Belford Roxo (RJ). Atualmente, a Sema não tem como atestar sequer se o caminhão chegou ao seu destino final, porque não houve fiscalização. Uma parte dos resíduos foi transportada para Ananindeua, na Região Metropolitana de Belém.

MP PEDIU A PRISÃO DO DIRETOR DA EMPRESA

Em meados de 2004, o Ministério Público do Estado (MPE) ofereceu denúncia contra a Uspam e pediu à Justiça a decretação da prisão preventiva do seu representante legal, o comerciante paulista Pedro Antônio Pereira da Silva. Consta no inquérito policial que entre 2000 e 2002, a Uspam foi a responsável, em Ulianópolis, por poluição em níveis capazes de causar danos à saúde humana e destruição significativa da flora, por meio de lançamento de resíduos sólidos, líquidos, gasosos e substâncias oleosas em desacordo com as exigências legais e normativas.

Pedro Antônio é acusado de falsificar documentos particulares, emitindo certificados de destinação final de passivos ambientais a inúmeras empresas, obtendo vantagem ilícita, uma vez que o lixo jamais foi incinerado. O inquérito policial ressalta ainda que a empresa denunciada possui atividade voltada à incineração de lixo químico proveniente de empresas de várias regiões do País. Deveria, portanto, dar destinação final adequada a passivos ambientais classe I: perigosos; classe II: não-inertes; e classe III, processando-os de forma a gerar produtos nobres e subprodutos a serem utilizados por terceiros, devendo ser incinerados os não-passíveis de utilização, cujas cinzas deveriam ser inertizadas e dispostas em aterros apropriados.

Apesar de obter as licenças da Sema, sempre condicionadas ao cumprimento das exigências legais com prazos determinados e exíguos, a Uspam jamais cumpriu tais compromissos. As atividades da empresa começaram a incomodar o município de Ulianópolis a partir do momento em que a população tomou conhecimento de que resíduos tóxicos e poluentes estariam sendo manipulados de forma inadequada, especulando-se até mesmo sobre as atividades da empresa terem provocado a morte do funcionário Manoel Benedito dos Santos, em setembro de 2001, em circunstâncias nunca explicadas. Paralelo à morte do funcionário, um mal sem diagnóstico acometeu o jovem Hugo Isidório Della Meã, morador da região, o que veio a acentuar as desconfianças sobre as atividades da CBB. A safra de grãos da região diminuiu e houve grande mortandade de peixes no rio Gurupizinho.

Depois que o escândalo foi divulgado pela imprensa, algumas empresas pediram autorização à Justiça de Ulianópolis para promover a retirada de resíduos tóxicos do interior da usina. Entre elas, a empresa Grifin, que foi ludibriada pelo gerente da CBB, que emitiu falsos certificados de incineração, mas o serviço nunca foi realizado. Pelo serviço, a empresa pagou à Uspam mais de R$ 400 mil. Mais tarde, foi surpreendida com a informação de que os resíduos permaneciam no pátio da empresa.

Ouvido através de carta-precatória na cidade de Jundiaí-SP, o gerente reconheceu que falsificou os documentos, mas alegou que a empresa trabalhava de forma legal. O Ministério Público do Pará chegou a requerer à Justiça a decretação da prisão preventiva do gerente da Usina, Pedro Antônio Pereira da Silva. No entanto, o pedido foi negado pelo juízo da Comarca de Ulianópolis.

FAMILIA OFERECE RECOMPENSA PARA QUEM ENCONTRAR AVIÃO

Depois de nove dias de buscas pelo bimotor desaparecido em Jacareacanga, familiares e amigos dos passageiros da aeronave resolveram oferecer um prêmio de R$ 19 mil a quem encontrar o avião. A aeronave decolou do aeroporto de Itaituba às 11h40 do último dia 18 e sumiu 1h20 depois de o piloto ter feito o último contato pelo rádio. Uma passageira chegou a enviar uma mensagem de celular para o tio informando dos problemas no avião.

O avião transportava o piloto, um motorista e três técnicos de enfermagem que seguiam para uma aldeia dos índios Munduruku. Desde então, a Força Aérea Brasileira (FAB) realiza buscas na região. Além das buscas aéreas, voluntários, que incluem moradores de Jacareacanga, funcionários do Distrito Sanitário Indígena e indígenas da tribo Munduruku fazem buscas diárias na mata.

"Nós, parentes das vítimas e empresários locais de Jacareacanga, nos unimos para oferecer o dinheiro. Não vejo como uma recompensa, mas como uma forma de gratificar quem está se arriscando na mata", afirma Jéssica Fetrim, filha do piloto da aeronave.

Para Rubélio Santos, tio da técnica de enfermagem Rayline Campos, que chegou aenviar SMS de dentro do avião relatando os momentos de pânico devido aos problemas no motor da aeronave, o dinheiro vai incentivar ainda mais as pessoas a buscarem pelos passageiros do avião. "A recompensa vai estimular mais as pessoas, com certeza. Vai ajudar para que as pessoas fiquem com mais vontade de fazer busca e procura", explica Rubélio.

 

A esperança dos familiares dos passageiros é a de que eles estejam vivos. "O pessoal da busca acha que eles estão vivos. Não tem sinal de nada de que o avião tenha caído. Eles estão vivos em algum lugar e não têm como pedir socorro. A esperança é de que estejam bem", disse o tio de Rayline.

MINERADORA VALE OFERECE 72 VAGAS PARA ESTUDANTES DE ENSINO SUPERIOR

Selecionados iniciarão o estágio a partir de agosto de 2014 e receberão bolsa-auxílio mensal de até R$ 972

Estão abertas as inscrições para o Programa de Estágio da Vale. No Pará, são ofertadas 72 vagas destinadas a estudantes do ensino técnico e superior. Os selecionados iniciarão o estágio a partir de agosto de 2014 e receberão bolsa-auxílio mensal de até R$ 972.  As inscrições podem ser feitas até domingo (30) pelo site da empresa.

As vagas são para cursos de diferentes áreas como Engenharia, Administração de Empresas, Economia, Ciências Contábeis e Ciências da Computação, entre outros. Também terão a oportunidade de se inscrever estudantes de nível técnico de mais de 20 cursos, entre eles Mecânica, Eletrônica, Eletromecânica, Segurança do Trabalho e Enfermagem.

 Entre os benefícios, além da bolsa-auxílio, nas unidades onde a empresa não oferece transporte e restaurante, os estagiários também receberão vale-transporte e vale-refeição. A carga horária do estágio varia entre quatro e seis horas, dependendo das atividades a serem desenvolvidas.

Para participar do processo seletivo, os universitários devem ter a conclusão do curso prevista para o período entre julho de 2015 e julho de 2016. Para os candidatos de nível técnico, a exigência é que tenham formatura prevista até julho de 2015 ou que sejam formados na parte teórica, desde que não tenham cumprido a carga horária de estágio obrigatório e ainda estejam matriculados na instituição de ensino.

O processo seletivo é composto de seis etapas eliminatórias: inscrição e triagem de candidatos, prova online, dinâmica de grupo, painel e entrevista com gestores, exames médicos e entrega de documentos e plano de estágio.

UNIFESSPA DIVULGA LISTA DE INSCRIÇÕES HOLOGADAS EM CONCURSO PÚBLICO

Vagas são para as cidades de Marabá, Rondon do Pará, São Félix do Xingu, Xinguara e Santana do Araguaia.  

A Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa) informa que a lista de inscrições homologadas no concurso público para cargos de Técnicos Administrativos da instituição já está disponível na página do Centro de Processos Seletivos (www.ceps.ufpa.br).

Os candidatos que identificarem alguma inconsistência em sua inscrição ou não constarem na lista publicada deverão retornar à página do Ceps para consolidar a inscrição ou atualizar seus dados.

Quem necessitar de maiores informações para a realização do procedimento deve entrar em contato com o Ceps por e-mail ceps@ufpa.br e/ou por telefone: (91) 3201.8382 / 3201.8386 / 3201.8387.

O concurso para técnicos administrativos oferece 32 vagas para os níveis médio e superior, distribuídos em 9 cargos para as cidades de Marabá, Rondon do Pará, São Félix do Xingu, Xinguara e Santana do Araguaia. Entre as vagas para nível superior, estão: Administrador, Bibliotecário, Engenheiro Civil, Engenheiro Elétrico e Técnico em Assuntos Educacionais. Já os cargos para nível médio são: Assistente em Administração e Técnico em Tecnologia da Informação.

Os salários variam de R$1.912,99 a R$3.138,70, além de auxílio alimentação no valor de R$373,00. A prova objetiva para todos os cargos será aplicada no dia 27 de abril de 2014, das 8 às 12 horas. Os candidatos de nível superior aprovados deverão passar por avaliação de títulos entre os dias 12 e 13 de maio.

quinta-feira, 27 de março de 2014

PRIMEIRA HABILITAÇÃO DE ROBERTO CARLOS FOI EMITIDA PELO DETRAN DE BELÉM



Muita gente não sabe, mas o cantor Roberto Carlos tirou a sua primeira Carteira Nacional de Habilitação no Detran do Pará. No dia 12 de maio de 1964 o cantor procurou a então Delegacia Estadual de Trânsito para realizar os exames necessários e assim tirar o seu documento. Nesse ano, o titular do órgão era o senhor Hermínio Calvinho, que solicitou ao Auxiliar de Divisão Célio Jorge Corrêa, para que atendesse ao jovem artista. Roberto Carlos, após aprovação nos exames, recebeu a CNH de número 30.510.
 
Quando questionado como se sente ao relembrar do fato, Célio Jorge não consegue esconder a emoção. Ele lembra que Roberto Carlos lhe disse na época que tinha muita fé e convicção que seria um cantor de sucesso. De acordo com Célio Jorge, naquele ano já dava para se fazer uma projeção do sucesso que o ” Rei” teria. ” Eu acreditava nele, na potencialidade dele. Na época eu pertencia ao Trio Sayonara e nós cantávamos muitas músicas da Jovem Guarda, inclusive as dele”, disse.
 
Roberto Carlos era apenas um artista que caminhava para a carreira de sucesso, conquistada curiosamente por uma canção relacionada com o trânsito: ” Parei na contra-mão”. Como muitos outros artistas, conquistava um público pequeno e tinha que visitar os colégios para distribuir convites gratuitos para os estudantes e assim ter um bom número de gente na plateia.
Para os curiosos e fãs aqui vão alguns dados fornecidos pelo cantor para o preenchimento de seu prontuário:
 
Nome: Roberto Carlos Braga
Natural: Espírito Santo
Data de Nascimento: 19/04/1941
Pai: Robertino Braga
Mãe: Laura Moreira Braga
Cor: branca
Cabelos: Castanhos
Carteira de Identidade: nº 287.634
Número da carteira de Habilitação recebida:30.510

O curioso, é que no ato da retirada da sua habilitação, Roberto Carlos forneceu o seguinte endereço: Central Hotel – apartamento 303. A fotografia que consta no prontuário do cantor foi tirada num ” lambe-lambe” que trabalhava em frente ao Complexo dos Mercedários. Quem quiser ver de perto o prontuário do cantor Roberto Carlos, pode fazer uma visita ao Memorial do Trânsito no Detran.
Obra reúne legislação tributária Federal, estadual e municipal do país e tem 2,10 m de altura, 1,55m de largura e 41 mil páginas.
 
O advogado Vinicius Leôncio, de Contagem/MG, lançou na terça-feira, 25, na Câmara Federal, uma obra à qual se dedicou quase duas décadas e meia: o livro “Burocracia no Brasil – Pátria Amada”. Com 2,10 m de altura, 1,55m de largura, 41 mil páginas e pesando 7,55 toneladas, trata-se da reunião da legislação tributária Federal, estadual e municipal do país. Segundo o advogado, a obra tem como objetivo “provocar uma reflexão de que algo tem que ser feito de maneira urgentíssima para tirar o Brasil da posição de maior exportador de burocracia tributária do mundo“.

Dados apresentados pelo causídico mostram que o Brasil é o primeiro colocado – entre 184 países – em termos de burocracia tributária. Ele ainda cita estudo do Banco Mundial, que calculou quantas horas uma empresa gasta por ano só com burocracia tributária, no qual estima-se que o país consume cerca de 2.600 horas.

Vinicius Leôncio reconhece que mudar toda a estrutura de normas e leis tributárias de uma só vez não é possível, mas afirma que o país deve começar pelo Legislativo. “Eu acho que o primeiro passo seria, realmente, o Congresso legislar, porque, como o Congresso se omite, o Poder Executivo legisla. O Poder Executivo legisla numa velocidade astronômica, porque ele não tem que pensar a constitucionalidade de leis, de normas; eles se sentam às 8 horas, e às 8h01 têm uma medida [provisória] pronta. É diferente do Congresso, que debate realmente uma lei nova.
 
Relativamente ao objetivo do livro, o causídico pondera que está sendo gradativamente alcançado, visto que a notícia da obra já fez com que fosse instalada uma frente parlamentar de desburocratização. “O Congresso, na verdade, já recepcionou o recado. Isso já é um passo muitíssimo importante. A Câmara municipal de Belo Horizonte já acenou positivamente, assim como Assembleia Legislativa do RS. Acho que o objetivo já está sendo alcançado.”

O livro ficará exposto para visitação ao lado da rampa de acesso ao Congresso Nacional até esta quarta-feira, 26, à tarde e depois, seguirá para outras cidades.

ÍNDIGENAS MANTÉM SEIS FUNCIONÁRIOS REFÉNS EM ALDEIA DE PARAGOMINAS

Até o início da noite de ontem, índios da etnia Tembé mantinham seis pessoas como reféns na aldeia Cajueiro, no Alto Rio Guamá, em Paragominas. Os reféns, três funcionários da Fundação Nacional do Índio e os demais da Secretaria Especial de Saúde Indígena, Sesai, foram impedidos de sair da aldeia na tarde de terça-feira,25.

Em contato telefônico com a reportagem de O Liberal, um funcionário da Sesai disse que estão sendo ameaçados constantemente pelos índios, que exigem a presença de representantes da Funai no local. “Eles dizem que só vão nos libertar quando as reivindicações forem atendidas.

Para a reportagem, o índio Raimundo Tembém declarou que a comunidade está em péssimas condições de saúde, sem remédios e atendimento médico. “Não admitiremos mais este descaso com nosso povo. Estamos sendo maltratados pela Funai e pela Secretaria de Saúde indígena”. Disse Raimundo ressaltando que outras tribos indígenas estavam se deslocando para a aldeia para apoiar o movimento. Ainda na tarde de ontem, um funcionário da Funai declarou que iria mandar um funcionário de Marabá, na manhã de hoje, para negociar com os indígenas e tentar libertar os seis servidores.