Depois de
quase vinte anos de procura, as primeiras inscrições rupestres de Marabá foram
encontradas próximo da vila “Quatro Bocas”. Apesar de serem poucas, a Casa da
Cultura do município já reconhece o valor inestimável do achado. O trabalho de
interiorização da Fundação Casa da Cultura de Marabá (FCCM) vem mostrando
resultados bem mais expressivos do que o esperado, nas últimas semanas a
descoberta de mais uma caverna em legitimamente marabaense chamou atenção dos
pesquisadores e especialistas da área.
Desta vez,
ficou por conta da arqueologia, o primeiro achado de inscrição rupestre no
território municipal reacendeu a esperança para mais anos de procura por novos
sítios arqueológicos desta natureza. Noé Von Atzingen, presidente da Fundação, conta
que o trabalho com inscrições rupestres é antigo e rico, mas que a nova
descoberta tem sabor especial. “Nossos trabalhos começaram a muito tempo na
Serra das Andorinhas, lá o trabalho já está consolidado, e hoje nós temos um
dos maiores acervos de inscrições rupestres do Brasil, mesmo assim nossa busca
continuou e nesta última semana tivemos o prazer de encontrar esse tesouro”,
declara Noé que esteve pessoalmente no local.
A Casa da
Cultura já documentou mais de 5.700 gravuras e pinturas somente na região da
Serra das Andorinhas e com o novo sítio arqueológico a expectativa é que novos
achados como este sejam feitos. As cinco gravuras estão espalhadas em rocha
exposta ao longo de 1.500m ao longo do sítio arqueológico, mas ainda não se tem
indícios de que povo deixou esse material. Para que essas informações possam ser
descobertas serão feitos estudos mais aprofundados no local, e todo esse
conteúdo está sendo encaminhado para o Museu Emílio Goeldi.
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