O sindicalista José Pinheiro Lima, conhecido como Dedé, a esposa Cleonice Campos Lima e o filho deles, Samuel Campos Lima, foram assassinados dentro da própria casa, em julho de 2001, no distrito de Morada Nova, em Marabá.
Os três
homens acusados de participação no assassinato de um sindicalista, da mulher e
do filho deles, em 2001, no sudeste do Pará, foram absolvidos durante o
julgamento realizado na última quinta-feira (7) em Marabá.
O fazendeiro
João Davi de Melo e o ex-presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de
Marabá, Evandro Marcolino Caixeta, foram acusados de serem os mandantes do
homicídio. Domingos Corrêa Bibiano é acusado de intermediar o crime.
O
sindicalista José Pinheiro Lima, conhecido como Dedé, a esposa Cleonice Campos
Lima e o filho deles, Samuel Campos Lima, foram assassinados dentro da própria
casa, em julho de 2001, no distrito de Morada Nova, em Marabá. Segundo as
investigações do Ministério Público do Estado (MPPA), o casal, que era ligado
ao Sindicato dos Trabalhadores Rurais foi morto depois de comandar a ocupação
da fazenda São Raimundo, à época, de propriedade de João Davi de Melo.
A família
das vítimas protestou contra a sentença. O advogado dos familiares contestou a
realização do julgamento em Marabá e disse que irá recorrer da decisão. "Todos
os casos de assassinato no campo em que está envolvido um fazendeiro com grande
pode aquisitivo e também com influência política na região onde aconteceram as
mortes, o Ministério Público e a assistência de acusação têm requerido que o
julgamento seja transferido da comarca de origem para a comarca da
capital", afirma o advogado José Batista.
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