
A reclamação contra o juiz foi aberta após correição feita pela Corregedoria Nacional de Justiça em maio de 2014. De acordo com o CNJ, existem indícios de que Admilson Pereira teria recebido de R$ 70 mil em 17 de março deste, no mesmo dia em que ele revogou a prisão preventiva de um empresário acusado de ser o mandante de um assassinato ocorrido em outubro do ano passado.
A relatora do processo, ministra Nancy Andrigui, votou favoravelmente à abertura do PAD. O voto da relatora foi seguido por todos os conselheiros, com exceção de Gilberto Martins, que se declarou impedido de votar. Segundo a corregedoria, além da suspeita de venda de sentenças, o juiz teria cometido outras infrações, como envolvimento com partidos políticos, falta de imparcialidade nas sentenças, morosidade processual, tratamento desigual das partes e repasse de informações sigilosas de processos.
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