Motoristas estão ilhados desde quinta, 23, quando fortes chuvas iniciaram.
Ponte desabou na BR-230, em Pacajá. Desvio foi feito
para que veículos seguissem caminho.
(Foto: Reprodução/TV Liberal)
para que veículos seguissem caminho.
(Foto: Reprodução/TV Liberal)
A ponte de concreto sobre o rio Arataú, em Pacajá, caiu no dia 5 de agosto quando dois veículos passavam pela estrutura. Com a queda da ponte na rodovia Transamazônica, municípios do sudoeste do estado ficaram isolados.
A solução emergencial encontrada pelo Dnit para garantir o acesso aos municípios de Altamira, Pacajá e Anapu foi realizar o desvio por uma estrada vicinal com 70 quilômetros de extensão. Três meses após a queda da ponte, o desvio também está interditado, desta vez por causa das fortes chuvas.
Nilson Galvão nasceu na região e com frequência visita os pais que moram em Pacajá. De passagem pela cidade, ele conta que por causa da interdição do desvio, motoristas estão ilhados há cinco dias. “Desde quinta-feira passada que ninguém passa, esse é o único acesso à Altamira e as obras da hidroelétrica do Belo Monte. Segundo o Dnit, não tem previsão. No local tem mais de 300 carros, entre ônibus e caminhões”, afirma.
A superintendência regional do Dnit em Altamira, no sudoeste do Pará, informou que precisa aguardar o nível do rio baixar para poder recuperar o aterro, que foi coberto pela água. “Depois de três dias de chuvas, o nível do rio subiu e prejudicou o desvio que fizemos logo após a queda da ponte. Estamos aguardando o rio descer para recuperar o desvio que leva para a ponte do Exército e ao mesmo tempo tentando recuperar o vão da ponte de concreto”, explicou o engenheiro Marcelo Paiva, analista de estrutura do Dnit.
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