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quarta-feira, 3 de agosto de 2016

FRAUDE DA MÁFIA DA MADEIRA RENDEU MAIS DE 12 MILHÕES A CRIMINOSOS



Um agente do Ibama, lotado em Marabá, era quem coordenava o esquema.

Uma quadrilha que fraudava o sistema do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) no Pará foi desarticulada nesta quarta-feira (3) durante a operação “Amazônia Legal 2”. De acordo com a Polícia Civil, nove pessoas já foram presas, sendo que quatro prisões ocorreram em Belém.

No total, foram emitidos 16 mandados de busca e apreensão em madeireiras e na casa dos presos. Onze mandados de prisão, foram emitidos em Belém, Marabá, Tailândia, Goianésia, Santarém e Itinga, no interior do Maranhão. Dois mandados de condução coercitiva, quando a pessoa é levada para depor, também foram cumpridos na capital, onde os detidos foram ouvidos pela polícia.

Guias florestais e outros documentos foram apreendidos durante esta manhã. De acordo com as investigações, a quadrilha seria responsável por uma fraude avaliada em R$ 12 milhões. O dinheiro foi obtido em apenas um mês, com a exploração irregular de madeira no estado.

 Esquema ilegal

Para poder explorar, transportar e comercializar os produtos florestais, as madeireiras precisam ser cadastradas no sistema informatizado do Ibama. Mas, as 23 empresas envolvidas no esquema criminoso estavam bloqueadas neste sistema porque tinham algum tipo de irregularidades, como não ter base física ou porque a quantidade declarada de madeira não correspondia a realidade.

 Para poder voltar a comercializar os produtos, as empresas contrataram um servidor do Ibama que invadiu o sistema do órgão usando a senha de outro funcionário. Com isso foi possível alterar os dados no sistema. Este servidor foi preso durante a operação, em Marabá, no sudeste do Pará.

 

Um comentário:

  1. Continua a mesma coisa, serraria clandestina mandando madeira com notas mais dão até doze viagens com uma nota só. Acerto com fiscal que carimba a nota mais não dá entrada, não passa o leitor do código de barras, tudo na propina do mesmo jeito.

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