Durante a manhã de domingo foram feitas 12 detenções: uma em Altamira, quatro em Marabá e sete em Belém, sendo cinco pela Polícia Civil e duas pela Polícia Federal.
Doze pessoas
foram presas em todo estado do Pará suspeitas de fraude e esquema de venda de
gabarito para o concurso público da Polícia Militar do Pará, segundo o balanço
da Polícia Civil do Pará, em Belém.
No Centro
Integrado de Operações (Ciop), em Belém, foi montado um gabinete de gestão que
concentrou todas as informações reativas ao concurso. Durante a manhã foram
feitas 12 detenções: uma em Altamira, quatro em Marabá e sete em Belém, sendo
cinco pela Polícia Civil e duas pela Polícia Federal. As ocorrências envolveram
falsidade ideológica, uso de ponto eletrônico e gabaritos falsos. “Nenhum desses
casos compromete a lisura do concurso, graças ao trabalho de prevenção e
coordenação feito pela Fadesp, Secretaria de Estado de Administração (Sead) e
polícias Civil e Militar, com o apoio da Polícia Federal”, assegurou Rilmar
Firmino, delegado geral da Polícia Civil.
De acordo
com o tenente coronel Roberto Campos, comandante geral da Polícia Militar,
cerca de 700 policiais militares trabalhando em todo o estado diretamente na
segurança do concurso e que os suspeitos detidos irão responder legalmente pelos
crimes cometidos. “Todos irão responder legalmente e não poderão mais fazer
nenhum concurso público. O que a gente pede aos candidatos é que não caiam mais
nesses golpes. Todos querem muito essas vagas e acham que vai ser fácil, mas
não é assim. O importante, contudo, é que o concurso está seguindo como foi
planejado, tanto pelo sistema de segurança pública, como pela organizadora”,
ressaltou Campos.
Mais de 105
mil candidatos concorrem a 2.194 vagas no concurso da Polícia Militar do Pará
(PMPA). As provas para praças e adaptação de oficiais aconteceram de 8h ao meio
dia, enquanto a disputa para o curso de formação de oficiais iniciou às 14h30 e
vai até às 18h30.
Nenhum comentário:
Postar um comentário