O STF (Supremo Tribunal Federal (STF) abriu um inquérito para investigar o deputado federal Éder Mauro (PSD-PA) pelos crimes de extorsão e tortura. A relatoria do processo está nas mãos do ministro Edson Fachin. O deputado foi autuado em dezembro. Integrante da chamada "bancada da bala", Éder é delegado no Pará e foi o deputado do Estado mais votado nas eleições de 2014.
O processo,
remetido pelo Tribunal de Justiça do Pará ao STF em setembro, envolve o pai e
um filho - uma criança de 10 anos - como supostas vítimas. O crime teria
ocorrido em 2009. O deputado e cinco policiais então subordinados a ele também
foram denunciados pelo mesmo crime por forjar um flagrante de extorsão contra
uma mulher. Ela teria sido atraída ao escritório do então prefeito da cidade de
Santa Izabel, Mario Kato, para ser paga por uma dívida contraída pelo juiz do
município, Augusto Cavalcante, quando foi abordada e agredida pelos policiais.
A vítima e dois filhos teriam sido ameaçadas de execução sob a mira de armas de
fogo.
Espancamento
O relatório
do Ministério Público sobre o episódio menciona "intensa sessão de
espancamento" e "violento sofrimento físico e mental, conforme
comprovado pelo exame de corpo de delito realizado nas vítimas". O grupo
foi absolvido por falta de provas em 2013. Mas um promotor de Justiça apelou da
decisão porque as testemunhas que depuseram a favor de Éder ou possuíam
vínculos de amizade ou eram funcionárias do delegado.
"Tratou-se
na verdade de uma trama mal-ajambrada entre o juiz, o prefeito de Santa Izabel
e o primeiro denunciado (Éder Mauro), com o claro objetivo de subtrair da
vítima as notas promissórias que comprovam a dívida do magistrado para com a
vítima", argumentou a promotoria.
Éder não foi
localizado para comentar sobre o inquérito aberto no Supremo. Na Câmara, ele
defende a diminuição nas restrições para a aquisição de armas e a ampliação do
porte para mais categorias profissionais, previsto no novo Estatuto do
Desarmamento. "Hoje o cidadão de bem é que vive atrás das grades porque o
Estado não garante a sua segurança. Então, o cidadão tem, sim, de ter o direito
de se defender sozinho", argumentou o deputado durante uma sessão na
Câmara no ano passado.
Será que vai achar pro cu o delegado , deputado?
ResponderExcluirMexeu nos podres do PT, agora vão fazer de tudo pra tentar te calar. Mete a lenha nesses vagabundos, ladrões.
ResponderExcluirÉ isso aí deputado,não se cale tenha cada vez mais firmesa na defesa do seu estado e do seu povo que sofrem os desmandos. Mete bronca nesses canalhas.
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