O
Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), órgão
responsável pelas rodovias federais, informou que está construindo uma ponte de
madeira no local desde o acidente, que deve estar pronta em algumas semanas e
que prepara a licitação de uma nova ponte, de alvenaria, a ser construída no
local. O Dnit disse ainda que tem elevado o aterro que permitia a passagem de
veículos, dentro do que as normas de engenharia possibilitam, entretanto, pode
ocorrer de o nível do rio subir acima do aterro construído.
Um morador
da região improvisou uma balsa de tambor, puxada por uma corda, para fazer a
travessia de mercadorias, carros pequenos e caminhonetes. Para a travessia de
carros pequenos é cobrada a taxa de R$ 100 e para caminhonetes R$ 150.
"A
ponte caiu no mesmo período do ano passado e é a região onde está sendo
construída a usina de Belo Monte, uma das maiores do mundo! Um descaso",
afirma o analista de sistemas Nilson Galvão, que atualmente mora em Natal, mas
visitou a família que vive em Pacajá na última semana.
Segundo
Nilson, a família dele também decidiu morar no Nordeste após tantos problemas
enfrentados no Pará. "Depois de 42 anos eles estão vindo morar em Natal,
cansaram de ser esquecidos pelo governo. Minha mãe, que tinha um comércio, e
meu irmão chegam amanhã, meu pai vem de caminhão e ainda não tem previsão de
chegar", conta.
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