A Polícia Civil cumpriu, na última sexta-feira (13), três mandados de prisão preventiva determinados pela justiça no caso de venda de combustível adulterado na cidade de Portel, na chamada operação Nero, que levou a morte uma criança e lesionou gravemente pelo menos outras quatro.
O Poder
Judiciário atendeu a representação pela prisão preventiva dos sócios e do
gerente do Posto Cidade de Portel, que, após investigação conjunta entre
Ministério Público e Polícia Civil, apurou que houve ação deliberada dos mesmos
em vender combustível adulterado, assumindo o risco de lesionar a população
ribeirinha. O Ministério Público ainda estuda outras medidas judiciais.
A denúncia
de possível venda de combustível adulterado surgiu a partir de alguns
acidentes, inclusive com vítimas fatais, ocorridos na cidade envolvendo
queimaduras com pessoas que teriam comprado o produto no posto. As informações
veiculadas pela imprensa local chegaram ao MP por um cidadão da cidade, desde
então a promotoria tenta localizar as vítimas para dar andamento às
investigações. No dia 6 de maio o promotor de Justiça de Portel, André
Cavalcanti de Oliveira, recebeu o representante legal do posto de combustível
“Cidade de Portel” para prestar esclarecimentos.
Um laudo
pericial foi solicitado aos órgãos competentes a fim de constatar se realmente
houve adulteração no combustível comercializado no posto. O Ministério Público
também verifica se a empresa comercializa o produto de forma legal e com o
recolhimento de todos os impostos devidos.
O promotor
de Justiça de Portel, André Cavalcanti de Oliveira, também convoca os moradores
de Portel, que tenham sido vítimas de acidentes envolvendo queimaduras
provocadas por combustível, a procurarem a promotoria para relatar em que
condições se deu esse acidente. As informações são fundamentais para dar
andamento ao caso.
Nenhum comentário:
Postar um comentário