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terça-feira, 17 de maio de 2016

JUSTIÇA DECRETA PRISÃO PREVENTIVA DE DONOS DE POSTOS QUE VENDIAM COMBUSTÍVEL ADULTERADO EM PORTEL



A Polícia Civil cumpriu, na última sexta-feira (13), três mandados de prisão preventiva determinados pela justiça no caso de venda de combustível adulterado na cidade de Portel, na chamada operação Nero, que levou a morte uma criança e lesionou gravemente pelo menos outras quatro.

O Poder Judiciário atendeu a representação pela prisão preventiva dos sócios e do gerente do Posto Cidade de Portel, que, após investigação conjunta entre Ministério Público e Polícia Civil, apurou que houve ação deliberada dos mesmos em vender combustível adulterado, assumindo o risco de lesionar a população ribeirinha. O Ministério Público ainda estuda outras medidas judiciais.

A denúncia de possível venda de combustível adulterado surgiu a partir de alguns acidentes, inclusive com vítimas fatais, ocorridos na cidade envolvendo queimaduras com pessoas que teriam comprado o produto no posto. As informações veiculadas pela imprensa local chegaram ao MP por um cidadão da cidade, desde então a promotoria tenta localizar as vítimas para dar andamento às investigações. No dia 6 de maio o promotor de Justiça de Portel, André Cavalcanti de Oliveira, recebeu o representante legal do posto de combustível “Cidade de Portel” para prestar esclarecimentos.

Um laudo pericial foi solicitado aos órgãos competentes a fim de constatar se realmente houve adulteração no combustível comercializado no posto. O Ministério Público também verifica se a empresa comercializa o produto de forma legal e com o recolhimento de todos os impostos devidos.

O promotor de Justiça de Portel, André Cavalcanti de Oliveira, também convoca os moradores de Portel, que tenham sido vítimas de acidentes envolvendo queimaduras provocadas por combustível, a procurarem a promotoria para relatar em que condições se deu esse acidente. As informações são fundamentais para dar andamento ao caso.

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