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quarta-feira, 23 de março de 2016

IBAMA INVESTIGA SIDERÚRGICA DE MARABÁ

Agentes do Ibama e da Polícia Rodoviária Federal realizaram nesta terça-feira (22) no município de Marabá, no sudeste do Pará, uma operação de fiscalização em uma siderúrgica acusada de utilizar carvão de área ilegal na produção de ferro. A empresa afirmou que segue a legislação ambiental e que colabora com as investigações.

Segundo o Ibama, a lei exige que o carvão usado pela empresa para alimentar o forno na produção de ferro e aço precisa ter sido extraído de áreas de reflorestamento, mas a Siderúrgica Norte Brasil (Sinobras) teria comprado o produto de carvoarias que fraudam documentos para dar legalidade à venda do carvão.

 "Ela (a empresa) continua se abastecendo de carvoarias que têm em suas origens áreas de florestas exploradas ilegalmente e desmatadas ilegalmente", explica Hildemar Cruz, gerente do Ibama em Marabá. Em 2015, após confirmar a existência do esquema, o Ibama embargou a compra de carvão da siderúrgica.

 "A empresa conseguiu uma liminar na Justiça Federal, e em uma decisão de mérito, conseguimos reverter a decisão e manter o embargo dela para que pudesse se regularizar. Dependendo do porte da empresa e da gravidade do dano, que é prestar informações falsas ao sistema, essa multa pode atingir até R$ 1 milhão", diz o gerente.

 A Sinobrás informou em nota que vai continuar colaborando com os agentes do Ibama para prestar qualquer esclarecimento, e afirmou ainda que segue a legislação ambiental brasileira no que diz respeito à utilização de carvão vegetal com comprovação de origem legal.

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