A Polícia Civil de Parauapebas investiga uma chacina que vitimou
Leonilson Marques Cláudio da Silva e Magdiel Ruan Ferreira, ambos de 18
anos, e dois adolescentes, um de 16 e outro de 14 anos, no bairro de
Caetanópolis, na tarde de segunda-feira, 8. Todos estavam juntos com
mais outros dois rapazes, identificados apenas como “Perneta” (ou
“Aleijadinho”) e “Gilson” – eles conseguiram fugir ilesos -, quando
quatro homens, em duas motos, se aproximaram repentinamente e começaram a
atirar. Todos tinham algum envolvimento com crimes e atos infracionais.
Supostamente, no dia anterior, teriam se envolvido numa briga numa
festa de carnaval.
As vítimas estavam num terreno baldio que fica na Rua Artur Azevedo,
esquina com a rua Manoel Bandeira, entre 16h e 17h. Os executores
estavam todos com uniformes da Vale. Todos usavam capacetes,
dificultando a identificação, mas as motos foram identificadas como
sendo do modelo Honda Fan, de cor preta. Não foram encontradas cápsulas
ou estojos ou projéteis que identificassem o calibre das armas.
Entretanto, os disparos indicavam boa pontaria, pois foram todos nas
cabeças e tórax das vítimas. O exame balístico poderá apontar o calibre.
O sargento J. Ricardo, da Polícia Militar, foi quem observou que o
grupo já havia se envolvido numa briga no bairro Nova Carajás, onde há
uma programação de carnaval. O policial apontou e é uma das linhas de
investigação adotadas pelo delegado Paulo Junqueira, da Seccional de
Parauapebas, que preside o caso, que possa ter ocorrido um acerto de
contas devido aos crimes e atos infracionais aos quais as vítimas
estavam ligados. As poucas testemunhas já ouvidas pouco contribuíram
para a investigação.
Os crimes e atos infracionais praticados pelas jovens vítimas eram
furtos e roubos em vários municípios da região. Magdiel já havia
cumprido pena por tráfico de drogas e havia saído recentemente da
cadeia. Os outros dois jovens, “Gilson” e “Perneta” (ou “Aleijadinho”)
já haviam sido presos suspeitos de cometer um homicídio.
Quem tiver informações que possam colaborar com as investigações e na
solução do caso, pode ligar para o 181, o Disque-Denúncia. Não é
preciso se identificar e a ligação é gratuita.
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