Caiu como uma bomba em Itaituba, na manhã de hoje, duas notas da Coluna Repórter 70, do jornal O Liberal, ( publicadas por mim no jornal e reproduzidas em meu Blog)denunciando que Ezequiel Antônio Castanha, preso na semana passada como o maior desmatador da Amazônia, tem aparelho de ginástica, cafeteira, placa de internet e impressora em sua cela, na Cadeia Pública de Itaituba. Tão logo o jornal começou a circular, o MPF e o MP fizeram uma inspeção surpresa na cadeia, e constataram a veracidade da denúncia. A lambança custou a cabeça do diretor da cadeia, Marcio Ferreira,(apadrinhado de Walmir Climaco) que foi exonerado do cargo.Leia abaixo a nota dos promotores e as fotos do material encontrado na cela do madeireiro.
O Ministério Público Federal (MPF) e o Ministério Público do Estado do Pará (MP-PA) vão encaminhar nesta terça-feira, 10 de março, ofício à Justiça Estadual e à Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup) para pedir o fim de privilégios concedidos na prisão ao preso considerado o maior desmatador da Amazônia.
Em vistoria realizada na manhã desta terça-feira ao presídio municipal de Itaituba, no sudoeste do Estado, a promotora de Justiça Juliana de Pinho Palmeira identificou que na cela de Ezequiel Antônio Castanha há uma série de regalias não autorizadas pela Justiça, como aparelho de ginástica, cafeteira, placa de internet e impressora. O único equipamento liberado pela Justiça que foi encontrado na cela é um notebook.
Informada da inspeção realizada pelo MP-PA, a procuradora da República Janaina Andrade de Sousa também compareceu ao presídio para acompanhar a vistoria.
Ezequiel Antônio Castanha foi preso no último dia 21 pela Polícia Federal e pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). A prisão é resultado da operação Castanheira, realizada em agosto do ano passado com o apoio do MPF e Receita Federal.
Os organizadores da operação desmontaram aquela que é considerada a maior organização criminosa especializada em grilagem de terras e crimes ambientais na região de Novo Progresso, no sudoeste paraense. O grupo invadia terras públicas, desmatava e incendiava as áreas para formação de pastos, e depois vendia as terras como fazendas. O dano ambiental, já comprovado por perícias, ultrapassa R$ 500 milhões.
O MPF denunciou à Justiça 23 integrantes da organização, que podem responder por um total de 17 tipos de crimes e ficar sujeitos a penas que variam de 13 a 55 anos de cadeia.
Ezequiel Antônio Castanha foi preso no último dia 21 pela Polícia Federal e pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). A prisão é resultado da operação Castanheira, realizada em agosto do ano passado com o apoio do MPF e Receita Federal.
Os organizadores da operação desmontaram aquela que é considerada a maior organização criminosa especializada em grilagem de terras e crimes ambientais na região de Novo Progresso, no sudoeste paraense. O grupo invadia terras públicas, desmatava e incendiava as áreas para formação de pastos, e depois vendia as terras como fazendas. O dano ambiental, já comprovado por perícias, ultrapassa R$ 500 milhões.
O MPF denunciou à Justiça 23 integrantes da organização, que podem responder por um total de 17 tipos de crimes e ficar sujeitos a penas que variam de 13 a 55 anos de cadeia.
Ministério Público do Estado do Pará
Assessoria de Imprensa
Nenhum comentário:
Postar um comentário