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quinta-feira, 20 de novembro de 2014

NO PARÁ, PEDIDO DE CPI DOS GRUPOS DE EXTERMÍNIO JÁ TEM 13 ASSINATURAS

A proposta de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar Grupos de Extermínio no Pará já conta com a adesão de treze deputados do estado, e agora depende de apenas uma assinatura para atingir o número mínimo determinado pelo regimento interno da Assembleia Legislativa do Pará (Alepa).
Para o deputado Edmilson Rodrigues (PSOL), que protocolou o pedido da CPI no último dia 11, uma das funções da comissão parlamentar é valorizar o trabalho de investigação e ouvir outras testemunhas sobre o caso da chacina ocorrida entre os dias 4 e 5 de novembro em Belém. Onze mortes foram registradas em cinco bairros da periferia da cidade. "Estamos há 15 dias sem uma resposta concreta da investigação policial. Temos que apurar se estão usando o poder de arma para tirar vidas humanas", declarou o deputado.
Organizações sociais e entidades ligadas aos direitos humanos pediram a instalação da CPI durante uma manifestação realizada para lembrar as vítimas da chacina. Para justificar a instalação da CPI na Alepa, o deputado ressaltou as estatísticas que colocam o Pará como o 7o mais violento do Brasil e a cidade de Belém como a 23a mais violenta do mundo. "É insustentável. O ser humano precisa ser tratado com dignidade", disse Edmilson.
O requerimento para a instalação da CPI já conta com as assinaturas dos deputados Edmilson Rodrigues (PSOL), Carlos Bordalo (PT), Airton Faleiro (PT), Valdir Ganzer (PT), Edilson Moura (PT), Milton Zimmer (PT), Zé Maria (PT), Parsifal Pontes (PMDB), Simone Morgado (PMDB), Martinho Carmona (PMDB), Antônio Rocha (PMDB), Josefina Carmo (PMDB) e Chicão (PMDB).


Organizações sociais e de direitos humanos cobram "CPI das milícias" em Belém. (Foto: Luana Laboissiere/ G1)


Fonte: G1 PA.

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