O júri será
presidido pelo juiz Raimundo Flexa, com atuação do advogado Alex Noronha e do
promotor de Justiça Edson Augusto Cardoso de Souza, representante do Ministério
Público do Estado do Pará, que ofereceu denúncia no ano de 2013 contra o casal.
Os réus são acusados de homicídio qualificado e ocultação de cadáver.
Entenda o
caso
O réu Pedro
Alexandre Gonçalves, ao retornar de viagem a trabalho, foi informado de que sua
esposa, a ré Marleni Gonçalves, estava mantendo um relacionamento extraconjugal
com a vítima Reginaldo Corrêa.
Na tarde do
dia 19 de outubro de 2012, a vítima se aprontava para ir à academia quando o
telefone celular tocou. Era Marleni quem ligou para Reginaldo, atraindo-o até
uma viatura descaracterizada da Polícia Federal, dirigida por Pedro Alexandre.
Reginaldo foi morto a tiros, dentro da viatura. O crime aconteceu na avenida
Barão de Igarapé Miri, próximo a passagem Alegre, no Guamá. O casal seguiu com
a vítima, na viatura, até o município de Benevides, onde despejaram o corpo em
uma estrada.
"Apesar da tentativa de ocultar o crime,
foi encontrado material biológico com perfilo genético de Reginaldo dentro da
viatura, bem como a presença de um estojo deflagrado marca CBC, 9mm Luger,
sugestivo de disparo de arma de fogo. Além disso, os tapetes possuíam elementos
com formas compatíveis com as marcas encontradas no antebraço da vítima",
expôs o promotor de Justiça Edson Cardoso na denúncia.
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