O jovem cientista paraense Edivan Pereira Alves, do município de Moju, no Baixo Tocantins, obteve nota máxima dos jurados do quadro "Jovens Inventores", do programa Caldeirão do Hulk, ao defender o projeto sobre filtro de água desenvolvido a partir do carvão ativado obtido na queima do caroço de açaí. O desempenho rendeu ao jovem um prêmio no valor de R$ 30 mil.
"A
minha participação foi sensacional e superou todas as expectativas. O vídeo
contando a minha história ficou lindo. Todos se emocionaram. No final da
apresentação, eles me avaliaram e me deram nota máxima. Eu tirei dez e ganhei
30 mil", comemorou o jovem pelas redes sociais. Ele teve que defender a
sua criação diante de um pesquisador da UFRJ, para a dona de uma empresa que
produz filtro no Brasil e para o ator global Caio Blat.
As gravações
da 4ª edição do "Jovens Inventores" ocorreram na noite desta
quinta-feira, 24, no auditório do Projac, no Rio de Janeiro. As cenas irão ao
ar no sábado, 3 de outubro, às 15h, no programa Caldeirão do Hulk, da Rede
Globo.
A equipe de
produção do programa visitou os municípios de Moju no mês de junho e gravou
cenas dele com a família, na Escola Estadual Ernestina Pereira Maia, onde
completou o Ensino Médio, em 2014, e iniciou a trajetória científica em
participações nas feiras de ciências e, depois, no Clube de Ciências de Moju,
onde desenvolveu as primeiras pesquisas sobre o projeto. As cenas também foram
gravadas no Clube de Ciências de Abaetetuba, onde o jovem deu continuidade a
sua pesquisa, com a orientação do professor Valdemar Carneiro.
A invenção
foi desenvolvida em 2013, no Clube de Ciências da Escola Estadual Ernestina
Pereira Maia, em Moju, e rendeu ao estudante o primeiro lugar da 17ª edição do
Prêmio Jovem Cientista na modalidade Ensino Médio, que foi entregue pela
presidente Dilma Roussef no mesmo ano.
O trabalho
“Carvão de caroço de açaí (Euterpe oleracea) ativado quimicamente com hidróxido
de sódio (NaOH) e sua eficiência no tratamento de água para o consumo” tem como
objetivo usar o caroço de açaí para desenvolver um tipo de carvão capaz de
filtrar a água e torná-la apropriada para o consumo da população que não dispõe
de sistema de água tratada, melhorando a qualidade de vida em áreas onde o
saneamento básico ainda é precário.
Edivan Alves
tem 21 anos, é aluno do curso de Engenharia Química da Universidade Federal do
Sul e Sudeste do Pará (Uniffesp), estuda no campus de Marabá e integra o
programa de Iniciação Científica da Universidade, onde pretende aprimorar sua
pesquisa e contribuir ainda mais para o desenvolvimento científico da região
norte e do Brasil.Ele viajou para o Rio de Janeiro na última quarta-feira, 23,
e retornou das gravações hoje, 25, seguindo de Belém para o município de Moju,
onde reside com a família.
Pronto de hoje em diante o Pará é outro, teve um grande invento premiado num grande programa.
ResponderExcluirDesculpem-me, mais são fatos como este que leva a quase totalidade à imbecilidade.