A matéria abaixo foi publicada hoje nas redes sociais e mostra a extensa ficha de Beto Faro, que hoje é padrinho político do fazendeiro Davi Resende Soares. Leia e tire suas próprias conclusões
Como se já não bastasse a longa ficha criminal de Beto Faro, o ex-Beto
da Fetagri, que já foi preso, acusado de desviar dos cofres públicos
cerca R$ 300 milhões, quando superintendente do INCRA, ele agora apoia
pedófilo. Isso mesmo, o ex-prefeito de Augusto Corrêa, Amós Bezerra,
acusado de estuprar uma menor de 14 anos e que responde a dezenas de
processos é apadrinhado de Faro. O deputado federal tem se empenhado em
ajudar o estuprador a livrar-se da justiça para que possa concorrer as
eleições em 2016.
O caso do Amós ninguém esquece e foi divulgado em 2011 pela internet.
Uma menor de 14 anos contou que era estuprada, continuamente, por seu
padrinho, o prefeito de Augusto Corrêa, Amós Bezerra (PMDB), e que
inclusive o fato era do conhecimento da mulher dele, que os flagrou na
própria residência do casal em pleno ato sexual. A garota contou ainda
que todas as demais afilhadas do político sofriam abuso por parte dele,
há muitos anos.
Antes desse caso, Amós, quando ainda era vice-prefeito daquele
município foi preso em flagrante estuprando uma garota de 13 anos em um
motel da cidade. Membros do Conselho Tutelar da cidade acompanhavam a
polícia no momento do flagrante. Amós ficou três dias na cadeia, mas
conseguiu se safar.
Mas, não é somente de pedófilos que Faro é padrinho. Ele trouxe para
debaixo das asas o ex-prefeito de São Domingos do Capim, Cristiano
Martins, que foi cassado por abuso de poder econômico durante a campanha
dele para prefeito. Martins, que agora é assessor de Faro foi,
inclusive, superintendente do INCRA em Belém, por indicação do deputado
federal.
Conceder favores aos sujos na política e que se apropriam do dinheiro
do povo para se dar bem parece ser mesmo uma prática de Beto Faro.
“Apadrinhado” corruptos apoiado
Ele apadrinha também e ajudou a eleger o ex -deputado estadual Chico da
Pesca, que foi cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE/PA). Por
seis votos a zero, os juízes decidiram que durante a campanha de 2010
ele praticou compra de votos, crime contra administração pública, abuso
de poder econômico, fraude no seguro-defeso, uso da máquina pública,
condutas vedadas no período eleitoral, entre outras irregularidades.
Além de perder o mandato, Chico da Pesca também foi considerado
inelegível por oito anos e multado em R$ 50 mil pelos crimes eleitorais.
A fraude do seguro foi tão grande que o número de 50 mil pescadores
cadastrados em menos de dois anos aumentou para 150 mil.
Chico da Pesca exerceu o cargo de superintendente federal da Pesca e
Aquicultura no governo Lula, de 2008 a abril de 2010, onde, segundo
denúncia do Ministério Público Federal, se beneficiou da estrutura para
se eleger, especialmente, incluindo no Registro Geral de Pesca (RGP)
pessoas alheias à profissão de pescador para receberem seguro-desemprego
à época do defeso do pescado, como assegura a legislação trabalhista
para os pescadores artesanais. Somente essa irregularidade teria custado
aos cofres federais R$ 200 milhões.
Porém, no dia 02 de abril, o Tribunal Superior Eleitoral, em sessão
plenária e por unanimidade, os ministros acompanharam o voto do relator,
ministro Henrique Neves, que devolvendo o mandato de deputado estadual a
Chico da Pesca. Ele elegeu-se pelo PT e teve o mandato cassado pelo
TRE-PA em agosto de 2013. Chico da Pesca deixou o PT e hoje está PROS,
mas ainda sob a bênção de Beto Faro.
O rol de amigos envolvidos nos mais variados crimes e falcatruas não
para por ai. Beto Faro tem como assessor e amigo íntimo Walter Pombo
Marques, empresário condenado e preso por apropriação indébita de
contribuições ao INSS e construção de casas em assentamentos do INCRA.
As jogadas ilícitas de Pombo foram tantas que ele chegou a comprar um
jatinho para uso pessoal, no valor de R$ 3 milhões.
Outro que é “protegido” de faro é o prefeito de Ulianópolis, Davi
Resende, mais sujo que pau de galinheiro. Ainda assim, Faro vem lutando
para manter o amigo no poder, em troca de algum recurso mínimo.
Vergonha dos agricultores
José Roberto Faro foi presidente da Federação dos Trabalhadores na
Agricultura (Fetagri) no Pará. Antes da posse do presidente Luiz Inácio
Lula da Silva, ele era mais conhecido como Beto da Fetagri, um
intransigente defensor da reforma agrária e organizador de diversas
manifestações feitas por agricultores pela posse da terra no Pará.
Em 1999, por exemplo, Faro comandou cerca de três mil pessoas, na
maioria pequenos agricultores, no bloqueio da rodovia PA-252, na
bifurcação com a PA-140, em Concórdia do Pará, a cerca de 140
quilômetros de Belém. Na ocasião, Faro ameaçava marchar até Belém para
protestar contra o que considerava descaso do governo e suspeitas de
irregularidades em órgãos como o Incra na liberação de terras.
A nomeação de Faro para a Superintendência do Incra foi comemorada
pelas entidades ligadas aos trabalhadores rurais. Seria a primeira vez
no Pará que o órgão passaria a ser comandado por alguém saído
diretamente de movimentos de luta pela posse de terra e reforma agrária.
O encanto durou pouco. Apesar de afirmar que em 2003 já haviam sido
assentadas 3.842 famílias das quais 135 eram do MST e que a meta para
este ano seria de assentar 6.400 famílias, Faro teve que enfrentar
diversas manifestações dos agricultores sem-terra, que o acusavam de
descaso e de desvio de dinheiro público.
Acuado pela acusação de fraude, Faro constrangeu velhos companheiros de
movimento social. Uma verdadeira vergonha. Para muitos que conheceram o
Beto da Fetagri hoje lamentam que ele tenha se perdido pela ânsia por
dinheiro e poder, tornando-se um homem sem escrúpulos que esqueceu dos
companheiros de luta e dos próprios ideais que tanto defendeu.
algumas pessoas parecem não se importar para o passado de certos politicos,e acabam votando neles,sera que essas pessoas não conseguem enxergar que eles só estão pensando no seus proprios bolsos estao ai as provas explicitas da condutas desses politicos. ACORDA POVO DO PARÁ!
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