EXCELÊNCIA EM QUALIDADE

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quinta-feira, 23 de julho de 2009

SERRARIAS LIDERAM DEMISSÕES

Conforme as últimas estatísticas do DIEESE, as serrarias estão liderando o ranking de demissões no setor, com saldo negativo de 1.847 postos de trabalho no mesmo período (janeiro a Maio), sendo 2.375 admissões contra 4.322 demissões. Em seguida está a fabricação de madeira laminada e de chapas de madeira compensadas, com menos 771 postos de trabalho. A classe de fabricação de estruturas de madeira e de artigos de carpintaria para construção registrou, nesse intervalo, 104 admissões contra 200 desligamentos, gerando saldo negativo de 96 postos de trabalho.Entre os municípios do Estado, os mais atingidos pela crise, além de Belém são Paragominas, Jacundá, Ananindeua, Santarém , Tailândia, Dom Eliseu, Ulianópolis e Tucuruí, onde a industria madeireira ocupa parcela importante da economia. Segundo o Dieese, a situação piorou ainda mais a partir de dezembro de 2008, quando a crise se intensificou. Comparando os dados de admissões e desligamentos no setor, nos anos de 2007 e 2008, a industria madeireira perdeu 9.748 postos de trabalhos formais. Desse total, a maioria, 7.156 postos, ou seja, 73% do total de demissões foram registradas nas serrariasDesestimulado e insatisfeito pela crise global que acarreta fortes impactos no número de empregos no setor florestal, mas principalmente pela falta de políticas de estímulo para o crescimento do setor no Estado, o empresário Wagner Kronbauer, que presidiu a União das Entidades Florestais do Estado do Pará (Uniflor) durante 7 anos, resolveu abandonar o Pará e tentar novo desafio no sul do país. Apesar de acreditar que o Brasil já avançou no que diz respeito ao setor florestal , com a aprovação da Lei de Gestão de Florestas Públicas, o Zoneamento Ecológico Econômico e a regularização fundiária, ele acredita que essas políticas deveriam estar muito mais avançadas.

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