quinta-feira, 23 de julho de 2009

DESEMPREGO CRESCE NO SETOR MADEIREIRO

O emprego continua caindo no setor madeireiro no Estado do Pará. O Departamento Intersindical de Estatística e de Estudos Socioeconômicos no Pará (Dieese-PA) aponta que em maio deste ano ocorreram 392 admissões nas indústrias madeireiras contra 1.343 desligamentos, gerando um saldo negativo de 951 postos de trabalhos. O centro de pesquisa concluiu que a causa principal seria a crise mundial. Entretanto, os empresários declaram que, especificamente no território paraense, o motivo é a crise institucional, ou seja, demora do governo do Estado em fazer a liberação da licença ambiental.O balanço efetuado pelo Dieese-PA mostra também que de janeiro a maio foram contratados nas madeireiras 3.035 pessoas e demitidas 5.804, um saldo negativo de 2.769.Justiniano Neto, diretor executivo da Associação das Indústrias Exportadoras de Madeira do Estado do Pará (Aimex), diz que a crise contribuiu para o desemprego no setor. “No Pará, a redução do emprego foi por causa do fechamento das empresas, que não têm como trabalhar por causa da falta da licença ambiental que é dada pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema). Não é a crise, porque tem alternativa de venda do produto. Agora, se não tivermos a licença ambiental, não dá para fazer nada”, lamenta.Segundo ele, a Sema tem 700 licenças pendentes de liberação e nos últimos 30 dias, com a mudança de secretário foram liberadas cerca de 50 licenças ambientais. Porém, Neto afirma que ainda é pouco.DADOS DO DESEMPREGO NO SETOR POR MUNICÍPIO EM 2009:Paragominas - extinção de 506 postos de trabalhos, com 297 trabalhadores admitidos contra 803 demitidosAnanindeua - saldo negativo de 233 postos de trabalhos, 232 admissões e 465 desligamentosJacundá - 216 postos perdidos, 145 pessoas ingressaram no setor e 361 foram desligadasRondon do Pará - 173 pessoas demitidas, 34 com admissões contra 207 desligamentosBelém - saldo negativo de 166 postos de trabalhos, 266 admissões contra 432 desligamentosDom Eliseu – menos 159 postos de trabalhos, com 102 admissões conta 261 Abel Figueiredo – menos 152 postos de trabalhos e foram feitas no período 45 admissões contra 197 desligamentosSantarém- com saldo negativo de 143 postos de trabalhos, com 73 admissões e 216 desligamentosAlmerim - saldo negativo de 135 postos de trabalhos, 13 entraram no setor de 148 foram dispensadasNovo Repartimento - 122 postos de trabalhos perdidos, um total de 16 admissões e 138 demissõesPacajá - 87 postos de trabalhos, com 33 admissões e 120 demissões.

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