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segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

PARAUAPEBAS INTENSIFICA CAMPANHAS DE PREVENÇÃO A DENGUE


Percentual de criadouros do mosquito Aedes Aegypti nos imóveis fiscalizados foi menor que o constatado em 2011.

A Secretaria Municipal da Saúde (Semsa) divulgou na sexta-feira, 18, o índice de controle de infestação de dengue nos bairros da cidade relativo ao ano de 2012. O percentual de criadouros do mosquito Aedes Aegypti nos imóveis fiscalizados foi de 4.7% (menor que o constatado em 2011: 7.7%). Para chegar aos dados apresentados, a secretaria fez uso do novo sistema de Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes Aegypti (LIRAa), do Ministério da Saúde. A metodologia tem por objetivo identificar os criadouros predominantes e a situação de infestação do município para direcionar as ações de controle nas áreas mais críticas.

A Coordenadora de Vigilância Ambiental e Controle de Endemias da Semsa, Núbia Lima, afirma que a diminuição no índice ocorreu principalmente pela troca do larvicida usado no combate à dengue e pela introdução do Dragnet, máquina de borrifação intradomiciliar. Além disso, a realização de palestras, campanhas nos meios de comunicação e capacitação de profissionais somados às  parcerias com órgãos públicos e  entidades da sociedade civil organizada contribuíram para o resultado apresentado. Apesar da diminuição no índice de infestação predial, ele ainda é considerado alto. A escala utilizada pelo Ministério da Saúde estabelece que 1% seria satisfatório e até 3.9% o município estaria em situação de alerta. Nesse caso específico, Parauapebas foi classificada como área onde há risco de surto de dengue.

O Diretor de Vigilância em Saúde da Semsa, Marcelo Monteiro, atribui parte do problema à falsa ideia que a população possui sobre o popular “fumacê” (nebulização do inseticida de combate à doença). Segundo ele, a maioria das pessoas acredita que o procedimento seja suficiente para eliminar o mosquito, mas “o fumacê é apenas uma medida paliativa de combate à dengue e elimina somente o mosquito adulto, deixando as larvas intactas”, explica. Para a realização da pesquisa foram cadastrados 103.279 imóveis no município no início de 2012, distribuídos em 62 bairros escolhidos pelo Ministério da Saúde, que também contribuiu com verba para o projeto. Ocorreram 91.717 vistorias, no entanto os agentes encontraram 12.615 imóveis fechados e 39 proprietários se recusaram a passar pela vistoria. 10,14% dessas pendências foram recuperadas posteriormente.

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