A justiça decretou pedido de prisão temporária para o empresário Alberto Jatene, filho do governador do Pará Simão Jatene (PSDB). Ele é investigado por suspeita de envolvimento em um esquema de corrupção na cobrança de royalties de exploração mineral. O advogado do empresário negou a sua partipação em qualquer esquema criminoso e que ele tenha usado a influência familiar para conseguir informações privilegiadas. Segundo a PF, o advogado dele afirmou que ele irá se apresentar na Polícia Federal até as 14h.
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As investigações fazem parte da operação Timóteo que, de acordo com a Polícia Federal do Pará, está concentrada na Polícia Federal em Brasília. A apuração dos fatos começou em 2015, com a denúncia de enriquecimento ilícito de um diretor do departamento nacional de produção mineral.
Ainda de acordo com a Polícia Federal, este diretor faria parte de uma associação criminosa que repassava informações privilegiadas em troca de parte do valor arrecado pelos municípios que recebem repasses pela exploração de minérios.
Sobre a operação Timóteo
A operação ocorre em Belém e outros três municípios do estado, todos com potencial minerador: Oriximiná, Canaã dos Carajás e Parauapebas, onde o prefeito eleito também teve pedido de prisão temporária decretado, mas não foi encontrado. Ele é considerado foragido.
Até o momento apebas uma pessoa foi presa no Pará. Foram cumpridos 13 mandados de busca e apreensão no estado, além de 8 conduções coercitivas.
A operação Timóteo ocorre em outros 10 estados: Goiás, Bahia, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins, além do Distrito Federal.
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