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quinta-feira, 17 de novembro de 2016
ITAITUBA : PROMOTOR ABANDONA PLENÁRIO E JURI DE ACUSADOS DE MATAR ADVOGADO É SUSPENSO
O julgamento de Albenor Moura de Souza e Luiz Miguel Rodrigues Lobo foi suspenso na tarde desta quinta-feira (17), no Fórum Criminal de Belém. Os dois homens são acusados de participação no assassinato do advogado Raimundo Messias Oliveira de Souza, morto em setembro 2003, no município de Itaituba, no oeste do Pará, devido a uma suposta dívida de combustível no valor de R$ 1 milhão.
O julgamento começou nesta manhã, mas durante a tarde, quando começaria a fase de interrogatórios. O Ministério Público do Pará (MPE) pediu a leitura e a exibição de depoimentos de testemunhas de acusação que não puderam comparecer ao fórum e o juiz não autorizou. A promotoria decidiu deixar a tribuna e o julgamento foi suspenso.
O MP informou que abandonou o júri porque houve o desaparecimento de peças e por ter todos os requerimentos negados pelo juiz. O Tribunal de Justiça do Pará informou que vai marcar uma nova data para o julgamento.
Para a defesa tudo não passou de uma manobra do MPE.“Uma manobra nítida de abandono de plenário, não quiseram ficar ate o final. Sabiam e sabem da inocência dos acusados”, disse Claudio Dalledone Júnior, advogado de defesa.
Entenda o caso
O crime aconteceu em 27 de setembro de 2003, mas o corpo do advogado só foi encontrado 55 dias depois, em um poço desativado. O corpo foi encontrado sem os dedos e com sinais de tortura. O poço ficava dentro de um terreno, em um antigo posto de combustível de Albenor.
O assassinato teria sido motivado por uma dívida de mais de R$ 1 milhão que o acusado Albenor Moura cobrava da Cooperativa de Mineração Garimpo Roxo, onde a vítima prestava serviços como advogado.
Márcio Souza é filho da vítima e também está atuando como assistente de acusação no caso. “Vamos usar o que tem nos autos. Que foi um homicídio brusco, já que foi encontrado o corpo do meu pai sem mãos, com o pescoço cortado e as pernas queimadas”, afirmou.
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