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quarta-feira, 6 de março de 2013

TÉCNICOS DA EMATER ORIENTAM AGRICULTORES SOBRE PISCICULTURA EM SÃO FÉLIX DO XINGÚ



A expectativa é que, em 12 meses, sejam retirados de seis tanques escavados, cerca de cinco toneladas do pescado.
 
No município de São Felix do Xingu, sul do estado, a família do agricultor familiar Antônio Paixão, com o apoio dos técnicos da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater), estão diversificando a atividade. Da pecuária leiteira, agora eles investem na piscicultura. Na última sexta-feira, 01 de março, técnicos do escritório local da Emater realizaram o acompanhamento do desenvolvimento dos alevinos de tambaqui que povoam os tanques já há 30 dias.
A expectativa é que, em 12 meses, sejam retirados de seis tanques escavados, em uma área de 800 m², cerca de cinco toneladas do pescado. Paixão, chefe da família com oito membros, procurou a Emater no município, em outubro passado, com a ideia de produzir pescado em cativeiro. Pecuarista leiteiro ativo precisou da ajuda dos técnicos para o desenvolvimento do projeto. Segundo o técnico em aquicultura, Marlos Peterle, o acompanhamento, desde então, passou a ser mensal. “Estamos juntos desde a escavação dos tanques. Em primeiro de fevereiro comemoramos o povoamento dos tanques. Semana passada, fizemos uma biometria. Assim, vamos fazendo a assistência técnica para garantir a produção”, destacou.
Já visando o escoamento da produção do mercado, está previsto para primeiro de fevereiro de 2014 o auge da despesca dos tambaquis, que por ventura apresentarão um quilo, em média. Peterle explica que até isso foi pensado já que dos meses de novembro a março é o período do defeso. “A venda é dividida em três épocas. Com o peixe pesando menos de um quilo, antes de completar um ano de engorda; com um ano, apresentando um quilo; e já pro final do defeso, o peixe tendo um quilo e meio. Assim, garantimos a comercialização do peixe in natura”.
Faz parte do trabalho da Emater garantir, além da produtividade e o custeio da atividade, a comercialização. “Cuidamos do ciclo completo, por isso realizamos a acompanhamento mensal. Até o gasto com a ração é estudado. Assim não falta e nem sobra”, ressaltou. No projeto ainda consta, por meio do Banco da Amazônia, o custeio da produção para aquisição de ração adequada e contratação de mão de obra, para o período da despesca. “O produtor só começa a pagar ao agente financeiro com um ano de projeto, o que coincide com a retirada do pescado dos tanques”, garantiu o técnico responsável.
Marlos Peterle ainda ressaltou que a diversificação das atividades agropecuárias é incentivada pela Emater e que a procura pela piscicultura, por parte dos agricultores familiares atendidos, tem aumentando consideravelmente. “O mercado consumidor do pescado produzido em cativeiro está aquecido. A produção fica em São Felix, mas também abastece os municípios próximos, como Redenção, Ourilândia do Norte, Marabá. Isso é mais um atrativo para o produtor investir nesta prática”, finalizou.

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